A igreja pode exigir que eu use terno e gravata?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
Você quer ter acesso a um método de ensino, que vai te fazer entender a Bíblia inteira, de Gênesis a Apocalipse?

Durante mais de 5 anos trabalhei criando aulas e produzi um material para quem ama estudar a Bíblia com profundidade e tem dificuldades com isso!

Gostaria muito que você conhecesse esse material, ele pode ser a estrada que vai te levar a entender mais da Bíblia ainda hoje!

Por isso, peço alguns segundos da sua atenção, para que conheça os detalhes desse material inscrível que acabamos de disponibilizar para você!

Acredite em mim, você não vai se arrepender! clique: QUERO SABER MAIS (Acesse aqui)…

Você Pergunta: Queria saber se é obrigatório o obreiro usar gravata, porque meu marido deixou de ser obreiro porque o pastor falou que obreiro sem gravata era um obreiro que estava andando de qualquer jeito e não estava aprovado.

Igreja estipular uso de terno e gravataCara leitora, em primeiro lugar quero deixar claro que o uso de terno e gravata, ou qualquer outro tipo de roupa específica, não é uma exigência que a Bíblia faz para que uma pessoa possa servir a Deus ou ir a um culto e nem estar aprovada diante Dele. No Antigo Testamento temos a menção da exigência de Deus do uso de roupas especiais para o sumo sacerdote e sacerdotes, porém, esse conceito não se aplica hoje em dia, pois as leis cerimoniais após Cristo foram revogadas. Em nenhum lugar do Novo Testamento se exige o uso de roupas específicas pelo crente. A única coisa que nos é colocada é que tenhamos bom senso em nossas vestimentas. Assim, o uso de determinada roupa orientada pela liderança de uma igreja é uma ordenança que vem do homem e não de Deus. Por isso, não pode ser ordenada como se fosse mandamento de Deus.

Por outro lado, sabemos que existem denominações que exigem de seus lideres um tipo de uniforme para que oficiem na igreja. Isso até deixa o corpo de líderes mais elegante e bonito em seu ofício, porém, é preciso ser cuidadoso para não conferir à roupa uma espécie de super poder que ela não tem. É preciso que haja concordância entre todos para que isso não vire uma pedra de tropeço para ninguém e nem motivo de exclusão.

Por exemplo, em minha igreja, somos seis presbíteros. Ninguém é obrigado a usar terno e gravata. Temos presbíteros mais velhos que gostam de estar sempre de roupa social na igreja, porém, temos presbíteros mais jovens (eu, por exemplo) que não gostam de sempre estar de roupa social (principalmente por causa do calor que faz aqui na cidade). Assim, combinamos que em algumas ocasiões especiais (como a Santa Ceia), todos iriam fazer uma forcinha para irmos de terno e gravata para a cerimônia ficar mais bonita. Eu concordei, achei coerente, pois imagina na hora da Ceia um estar de short, um de roupa social, um de chinelo, um de camisa cavada… Dessa forma, nada é imposto, mas combinado. Sabemos que não é a roupa que fará do memorial algo mais especial, mas estarmos bem vestidos sem dúvida é algo importante.

Por fim, deixo claro que em minha opinião, as exigências do uso de alguns tipos de roupas mais atrapalham do que ajudam, principalmente porque não tem amparo bíblico. Excluem pessoas ao invés de incluí-las. Creio que se a igreja for bem orientada quando ao bom senso no uso das vestimentas, virá sempre vestida de forma que agrada ao Senhor. A ditadura não é a solução, o diálogo ainda é a melhor solução.

Você pode ler MAIS UM ESTUDO agora? Escolha um abaixo e clique:

Compartilhe este estudo:
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • WhatsApp