Deus rejeitava quem tinha problemas nos testículos de acordo com Deuteronômio 23:1?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Porque em Deuteronômio 23.1 havia uma proibição de pessoas com algum problema nos testículos participarem do povo de Deus? Se a pessoa nascesse com alguma deficiência ela era, então, excluída? Gostaria de saber também se isso indicava que essa pessoa não poderia ser salva, já que diz que para sempre não faria parte do povo de Deus.

Caro leitor, comecemos analisando o texto que você citou e, depois, é importante fazermos algumas ponderações para que o tema não seja compreendido equivocadamente:

“Aquele a quem forem trilhados os testículos ou cortado o membro viril não entrará na assembleia do SENHOR” (Deuteronômio 23:1).

A primeira definição importante a relembrarmos é sobre a assembleia do Senhor. Essa assembleia era uma convocação, onde o povo de Israel se reunia para diversos objetivos. Por exemplo, o povo se reunia para tratar questões de guerra, para adoração, para as festas anuais e outros temas que exigissem essa reunião:

“Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembleia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembleia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer” (Êxodo 12:16).

Nessas assembleias existia a exigência de Deus de que a pessoa estivesse cerimonialmente pura para participar. Essa reunião deveria refletir uma comunidade santa, consagrada a Deus. Por isso, nas leis, diversas coisas deixavam a pessoa impura para participar desse tipo de momento.

Por exemplo, um homem que estivesse com fluxos de líquidos vazando de seu corpo, nesse caso, de seu órgão sexual, estaria impossibilitado de participar:

“Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo seminal do seu corpo será imundo por causa do fluxo” (Levítico 15:2).

Agora, com esse entendimento, voltemos à questão dos testículos com problemas.

(1) O texto de Deuteronômio não parece tratar de casos de defeitos de nascença (nesse caso), mas de pessoas que nasceram perfeitas e tiveram problemas provocados em seu órgão reprodutor. É por isso que o texto diz: “Aquele a quem forem trilhados os testículos ou cortado o membro viril”.

Aqui, a pergunta que fica, é: Quando e em que circunstâncias o órgão sexual de alguém era cortado ou trilhado (esmagado)?

Geralmente, isso era feito em homens que foram transformados em eunucos por algum motivo. No entanto, essa não era uma prática ordenada na lei de Deus!

(2) Sendo assim, o que parece estar por detrás dessa lei eram motivos religiosos, ou seja, esses homens ficaram nessa condição por algum envolvimento com o culto pagão, por aceitar em algum momento de sua vida esse tipo de condição por algum motivo.

Ou, até mesmo, terem sido obrigados a participar de algo nesse sentido! Sendo assim, essa era uma condição que não era ideal na visão de Deus. Tais homens não deveriam participar do ajuntamento especial chamado assembleia, juntando-se a outros muitos que estivessem imundos de acordo com as leis.

Esse tipo de proibição parece mostrar que Deus desejava que exterior e interior estivessem puros na sua presença, representando, assim, o objetivo de pureza que ele queria ao seu povo.

(3) É importante pontuar que isso não significava uma expulsão dessa pessoa do povo. Mas apenas uma proibição de participação na assembleia.

Assim como outros tipos de problemáticas deixavam pessoas impuras por um tempo ou indefinidamente (por exemplo, ter lepra), essas pessoas faziam parte do povo de Deus, porém, com ressalvas.

O leproso, por exemplo, por causa do fator de contaminação, ficava afastado da convivência pública e da assembleia. Esse que tinha virado eunuco, não parece ter outras restrições em relação ao viver em comunidade. A proibição é direcionada à participação pública na assembleia.

Tanto isso é verdade, que existe uma profecia com relação aos eunucos que eram fieis ao Senhor de coração, mesmo que não pudessem participar das assembleias:

“Porque assim diz o SENHOR: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará” (Isaías 56:4-5).

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