Por que o apóstolo Paulo cobrava para pregar a Palavra de Deus?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você pergunta: Eu sempre pensei que o apóstolo Paulo não recebia nada para fazer o trabalho de missionário, mas uma pessoa me mostrou um texto e me disse que ele ganhava sim dinheiro das igrejas para pregar e apoiava que isso fosse feito. Pode me ajudar a entender melhor isso?

Cara leitora, devemos ter cuidado ao extrair partes isoladas da Bíblia e tirar conclusões que, muitas vezes, acabam sendo equivocadas.

Sabemos que é um fato que o apóstolo Paulo chegou a receber pelo seu trabalho e também trabalhava para se manter em um ofício fora do ministério eclesiástico dele. Mas é importante entender isso em detalhes para entender se ele errou fazendo isso.

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O apóstolo Paulo recebeu dinheiro para pregar?

(1) Primeiro temos de pontuar que ser sustentado por uma igreja, enquanto trabalha em tempo integral na obra de Deus, não é a mesma coisa que cobrar para pregar!

O apóstolo Paulo NUNCA cobrou um centavo para pregar. Pelo contrário, ele sempre deu muito mais do que recebeu “da obra”!

Mas ele, como qualquer pessoa, tinha a necessidade do sustento. Ele não tinha capacidade de “viver de luz” ou de se “alimentar com oração”.

Por um tempo, ele mesmo afirma, foi sustentado por mais de uma igreja. Mas isso teve um motivo. Vamos compreender:

“Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir” (2 Coríntios 11:8).

Paulo disse isso aqui nesse contexto, devido a várias acusações que recebia de pessoas ali de Corinto, principalmente porque ele não aceitou ajudas financeiras dos irmãos dali, pois não queria ser pesado a eles e, claro, ele sabia que essa era uma igreja com muitos problemas:

“e, estando entre vós, ao passar privações, não me fiz pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram o que me faltava; e, em tudo, me guardei e me guardarei de vos ser pesado” (2 Coríntios 11:9).

(2) O que percebemos, então, é que Paulo foi sustentado por diversas igrejas onde já havia passado para poder trabalhar em Corinto sem que precisassem sustentá-lo ali.

Isso ocorreu durante um tempo no ministério do apóstolo. Mas o apóstolo Paulo não era daqueles que buscava o donativo, que focava na parte financeira!

Quando teve problemas, vemos que ele trabalhou fazendo tendas para se sustentar: “E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas” (Atos 18:3).

Certamente, toda essa questão de sustento, e até a própria popularidade do apóstolo Paulo, que antes perseguia os cristãos e agora era um dos principais missionários de Cristo, gerou muitos questionamentos.

(3) Por isso, o apóstolo sente a necessidade de colocar os “pingos-nos-is” sobre essa questão, deixando muito claro quais eram os direitos dos servos de Deus que trabalhavam na obra de forma fiel e digna!

“Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (1 Coríntios 9:13).

Paulo busca a base no Velho Testamento, onde os sacerdotes eram sustentados pelo recurso que vinha do próprio povo que ali levava ofertas e os animais para sacrifícios. Ele continua dizendo:

“Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:14).

Apesar de Paulo estar enquadrado nessa regra (direito), com relação aos Coríntios, ele não queria exercê-lo, pois enxergava que teria problemas em fazer isso ali:

“eu, porém, não me tenho servido de nenhuma destas coisas e não escrevo isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, antes que alguém me anule esta glória” (1 Coríntios 9:15).

(4) Portanto, Paulo não cobrava para pregar, foi sim sustentado por igrejas e isso de forma totalmente aprovada pelo Senhor, nada fora do que o próprio Senhor determinou…

E Paulo ainda fez jornadas duplas, pregando o evangelho e trabalhando em outro ofício paralelamente durante um tempo. Mas não colocou isso como regra aos obreiros. Foi decisão dele, pessoal.

Então, não existe nenhum erro em obreiros que vivem integralmente a fazer a obra do Senhor e são sustentados pelas suas igrejas de modo digno.

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