Quem são os quatro anjos presos no rio Eufrates em Apocalipse 9?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, quem são os quatro anjos que, em Apocalipse 9, estão presos junto ao rio Eufrates? Esses anjos são soltos para matarem a terça parte dos homens. Então, eles seriam demônios disfarçados de anjos ou são anjos de Deus mesmo realizando algum juízo do Senhor? Ajude-me a entender.

Uma das coisas mais importantes no estudo de Apocalipse é sempre estar atento ao contexto e também às figuras utilizadas para passar as mensagens de Deus aos leitores. 

O capítulo 9 de Apocalipse está descrevendo a quinta e a sexta trombetas. As trombetas aqui representam uma forma de “chamar a atenção”, de indicar que os homens precisam estar atentos às coisas que acontecem, pois o plano de Deus está em ação e o tempo da volta de Cristo está chegando. Mas entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, muitas coisas irão acontecer.

Primeiro observamos que dentro da sexta trombeta existe uma ordem: “…Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates” (Apocalipse 9:14). Quem deu essa ordem? Daqui a pouco iremos entender!

Depois dessa ordem de soltura desses anjos, temos a ação que eles realizaram: “para que matassem a terça parte dos homens” (Apocalipse 9:15). 

Considerando o contexto, dá para saber se esses anjos são anjos bons realizando o juízo de Deus ou são demônios perseguindo homens ao ponto de matá-los? Analisemos juntos.

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De quem foi a ordem de soltura dos anjos?

Um ponto que não pode ser esquecido é a origem da ordem. O texto bíblico diz: “O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus” (Apocalipse 9:13). 

Isso nos mostra que nada do que acontece nesse cenário ocorre fora do controle do Senhor. A liberação desses anjos faz parte do plano soberano de Deus, e cada detalhe estava previsto desde a eternidade. 

O texto reforça isso ao dizer que eles estavam preparados exatamente “para a hora, o dia, o mês e o ano” (Apocalipse 9:15).

Ou seja, nada acontece por acaso, mas no tempo e no limite que Deus estabeleceu. Então, essa ordem está ligada ao próprio Deus e não ao diabo!

Anjos atados: anjos de Deus ou demônios?

Apesar da ordem vir da presença de Deus, o texto nos informa que esses quatro anjos estavam “atados” junto ao rio Eufrates. Esse detalhe é muito significativo. Por que estariam presos se fossem anjos de Deus em missão? 

A ideia de estarem atados aponta para o fato de que eram anjos maus, aprisionados e impossibilitados de agir até que chegasse o tempo determinado. 

Esse raciocínio se confirma quando lemos um texto que fala de algo parecido: “E a anjos que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Judas 1:6).

Portanto, não são anjos fiéis de Deus, mas sim demônios que foram limitados pelo poder do Senhor até que recebessem permissão para atuar de forma terrível (como é sua natureza maligna). Mas o que o Rio Eufrates tem a ver com tudo isso?

O significado do Rio Eufrates em Apocalipse 9

Outro detalhe importante é a menção do rio Eufrates. Essa região foi historicamente um limite geográfico de grandes conflitos, representando o ponto de partida de invasões e guerras contra Israel. 

Muitos comentaristas entendem que aqui o Eufrates é usado de maneira figurada, simbolizando o limite entre a força de Deus e a força das trevas.

Enquanto esse limite é preservado, o mal não tem como avançar além daquilo que Deus permite. Porém, em determinado momento da história, perto da segunda vinda de Cristo, o Senhor permitirá que as forças do mal se intensifiquem. 

Isso será reflexo do abandono do homem a Deus em proporções mundiais. Esse cenário será o terreno perfeito para a ascensão do anticristo, que se levantará como líder em meio à desordem espiritual e moral.

A grande matança da terça parte dos homens

O texto continua dizendo que, após serem soltos, os quatro anjos agem “para que matassem a terça parte dos homens” (Apocalipse 9:15).

Aqui temos a descrição de uma catástrofe de proporções globais. Não se trata apenas de uma tragédia localizada, mas de uma destruição em escala mundial, simbolizando uma guerra sem precedentes na história da humanidade.

Jesus já havia alertado sobre esse período de extrema dificuldade quando disse: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mateus 24:21). 

A morte da terça parte dos homens é uma indicação clara de que estamos diante de dias de grande tribulação, em que a humanidade experimentará o peso do juízo de Deus de maneira severa.

São demônios, mas sob a soberania de Deus

Diante de tudo isso, fica claro que os quatro anjos soltos no rio Eufrates não são anjos fiéis do Senhor, mas sim demônios que estavam presos até o momento exato de sua liberação. 

Contudo, é fundamental notar que, mesmo sendo demônios, eles não agem de forma independente, mas dentro da permissão e do controle do Senhor. Isso nos lembra que o mal jamais terá domínio absoluto, pois Deus continua sendo soberano.

Esse episódio representa um grande derramamento do juízo de Deus sobre a terra. Embora seja um período de dor e sofrimento para a humanidade, inclusive para os crentes que viverem nesse tempo, os servos do Senhor têm a segurança de que a proteção final de Deus permanece sobre eles. O inimigo pode ferir, mas jamais poderá arrancar a salvação daqueles que estão firmes em Cristo.

Portanto, os quatro anjos presos junto ao rio Eufrates, descritos em Apocalipse 9, são demônios aprisionados que, no tempo exato estabelecido por Deus, serão soltos para trazer destruição em escala mundial. 

Essa liberação não representa uma vitória do mal, mas sim o cumprimento do plano soberano de Deus, que permite que os juízos caiam sobre a humanidade rebelde. Ao mesmo tempo, é um alerta para que todos se preparem, pois o tempo se aproxima e a volta de Cristo está cada vez mais perto.

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