Línguas estranhas e línguas de fogo NÃO EXISTEM!

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
Você quer ter acesso a um método de ensino, que vai te fazer entender a Bíblia inteira, de Gênesis a Apocalipse?

Durante mais de 5 anos trabalhei criando aulas e produzi um material para quem ama estudar a Bíblia com profundidade e tem dificuldades com isso!

Gostaria muito que você conhecesse esse material, ele pode ser a estrada que vai te levar a entender mais da Bíblia ainda hoje!

Por isso, peço alguns segundos da sua atenção, para que conheça os detalhes desse material inscrível que acabamos de disponibilizar para você!

Acredite em mim, você não vai se arrepender! clique: QUERO SABER MAIS (Acesse aqui)…

Você pergunta: Gostaria de saber qual a diferença entre as línguas estranhas e as línguas de fogo na Bíblia? Atos dos Apóstolos menciona essas línguas de fogo e 1 Coríntios menciona as línguas estranhas. Elas são coisas diferentes ou são a mesma coisa?

Caro leitor, existe um erro interpretativo grande quando pegamos figuras de linguagem que a Bíblia usa e a interpretamos literalmente e assim incorretamente, fazendo delas algo que o texto não tem intenção de comunicar.

Por exemplo, alguns textos bíblicos usam o termo “dormiu”, aplicado como uma figura de linguagem (um eufemismo) a pessoas que morreram, e aí muitos já concluem que os mortos estão dormindo após a morte. Esse é um erro clássico!

Da mesma forma, esse erro das “línguas” acontece quando não se percebe que essa questão de línguas de fogo também é figura de linguagem usada no texto! Vejamos isso com maiores detalhes.

Inscreva-se em nosso canal (clique): https://m.youtube.com/andresanchez

Línguas de fogo e línguas estranhas

(1) Na ocasião do Pentecostes, quando o Espírito Santo é derramado sobre os discípulos de Cristo, sabemos que eles falaram ali em línguas (idiomas) e que as pessoas estrangeiras que ali estavam, conseguiam entendê-los:

“Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?” (Atos 2:7-8).

Essa parte é simples de compreender. A confusão acontece quando muita gente INVENTA o termo “línguas de fogo”. Esse termo não existe na Bíblia! O que existe é uma descrição de Lucas, descrevendo o que aconteceu ali:

“E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles” (Atos 2:3).

(2) O que temos é uma explicação do que visualmente se via. Observe que visualmente apareceram línguas (o órgão mesmo), mas com aparência de fogo (como de fogo – comparada com o fogo).

Essas línguas pegando fogo e que apareceram ali sobre eles, ficaram em cima da cabeça daqueles discípulos de Cristo (sobre eles). Ou seja, temos ali uma manifestação visual de Deus, do que Deus estava fazendo!

Então, não temos uma língua (idioma) de fogo. E nem uma língua (idioma) que seria do céu, que só anjos falam, que só seres muito santos compreendem. Nada disso aqui!

Mas e as línguas estranhas, essas existem?

(3) Agora entramos em um texto de muita discussão, que é quando Paulo regula o uso de “línguas” na igreja de Corinto. Essa igreja tinha um culto confuso, principalmente em face dos visitantes, o que leva Paulo a organizar a coisa ali e colocar regras.

Uma das regras tem a ver com uso de línguas: “Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação” (1 Coríntios 14:5).

Temos de entender que não existe o termo “línguas estranhas” na Bíblia. Nem mesmo a palavra “outra” que aparece nessa tradução acima (ARA) existe no original grego. O que temos é apenas a palavra grega “glossa”, que significa o órgão língua ou um idioma ou dialeto.

(4) Polêmicas à parte, existia um dom de comunicação que usava línguas e ponto. Pessoas conseguiam se comunicar sem conhecer um idioma e pessoas podiam entendê-lo com interpretação igualmente vinda de Deus.

Fora isso, não existe na Bíblia línguas estranhas, nem línguas de fogo.

O dom de línguas existia mesmo e Paulo considerava que existia, então, ele deveria funcionar para que houvesse uma comunicação efetiva e edificante para a igreja.

É por isso que Paulo não proíbe o uso desse dom: “Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas” (1 Coríntios 14:39).

Mas Paulo não fechou os olhos para os problemas ali de Corinto. Abusos, bagunça no culto, falas incompreensíveis, nada disso seria aceito como sendo de Deus!

Ele fez uma regra que resolveria a questão dos abusos e até de pessoas fingindo falar “em línguas” e que poderiam enganar a outros. A regra é clara:

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Coríntios 14:27-28).

(5) Dessa forma, penso que não haja necessidades de entrarmos em polêmicas sobre essa questão. Dom de línguas é citado na Bíblia e existem ordens claras, inspiradas pelo Senhor e que devem ser cumpridas.

Feito da forma bíblica, não vejo complicações. Feito fora das regras bíblicas, aí temos um problema, pois como será possível um dom dado pelo Senhor ser usado sem estar dentro das ordenanças do próprio Senhor?

Além disso, como o objetivo desse dom será atingido se ninguém entende nada?

“Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?” (1 Coríntios 14:23).

Você pode ler MAIS UM ESTUDO agora? Escolha um abaixo e clique:

Compartilhe este estudo:
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • WhatsApp