O que significa o perfeito amor lança fora o medo? Que medo é esse?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: A Bíblia diz que o perfeito amor lança fora o medo. Eu não consegui entender bem esse versículo. Que medo seria esse? O crente não terá mais medo de nada se ele ama a Deus de verdade. E, sendo assim, quando temos medo de algo é porque não amamos a Deus de verdade?

Cara leitora, uma de minhas maiores lutas como professor de Bíblia, lecionando há mais de dez anos, é colocar no coração dos alunos a importância de estudar contextos.

Os versos isolados, quando lidos e estudados isoladamente, causam confusão e muita dificuldade interpretativa, como é o caso desse que você citou, de 1 João 4:18. Vejamos o verso:

“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).

Alguns vão aqui tentar “adivinhar” de que medo Deus está falando nesse verso. Seria medo no sentido de covardia? Ou medo de evangelizar? Ou medo da vida? Ou medo de avião?

Mas não seria mais lógico verificar o que o apóstolo está falando lendo todo o contexto? Sim! É o que vamos fazer na sequência…

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O perfeito amor lança fora o medo

(1) Nesse contexto o apóstolo João está explicando a importância do amor prático, baseado em atitudes. Tanto o amor nosso para com Deus quando o amor nosso para com nosso próximo:

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1 João 4:7)

A prática do amor é fruto na vida daqueles que conhecem a Deus de verdade. Ou seja, evidencia a salvação que ocorreu nesse coração.

(2) João passa a demonstrar a grandeza do amor de Deus por nós, que enviou Seu filho Jesus para nos salvar da perdição eterna. Deus nos amou e nós devemos, além de amá-Lo de todo coração, também amar o próximo:

“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (1 João 4:11).

João continua ensinando que esse amor é um elo de ligação entre Deus e nós. Um elo tão grande que o Senhor nos deu o Espírito Santo, que habita em nós:

“Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito” (1 João 4:13).

(3) Agora João começa a tratar sobre certo medo que as pessoas têm. Esse medo é o medo da condenação, do juízo de Deus sobre elas:

“Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo” (1 João 4:17).

Observe que João quer mostrar que a união do crente verdadeiro com Deus traz ao coração do crente certezas de sua salvação e de que o Dia do Juízo não será um problema para ele. E por quê?

Simplesmente porque o Senhor já nos amou, já nos salvou, já deu Jesus para perdão dos nossos pecados. Se isso é uma realidade já aqui nesse mundo, também é no dia do juízo. Por que, então, temer esse Dia?

(4) E agora entra o verso da nossa análise: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).

Que medo é esse? É o medo do juízo, da condenação de Deus. Na vida do crente que entendeu o amor de Deus, não existe esse medo. O amor de Deus nos dá paz e certeza do amor Dele por nós!

João quer mostrar essa verdade a nós! Quem ama a Deus não precisa temer o juízo, pois já teve seus pecados perdoados por causa de Cristo!

Mas e se, mesmo assim, eu viver uma vida de medo, de tormento, de pavor do juízo de Deus? E ficar dia a dia vivendo tormentos por causa disso?

(5) Se isso está acontecendo, mostra que existe uma falha na compreensão do amor de Deus: Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).

Esse que vive neste pânico, nesse medo do juízo não entendeu ainda o grande amor de Deus. O que ele precisa fazer? Compreender esse amor e entrar em um estado de paz, que Paulo chamou de “paz que excede todo entendimento” em Filipenses 4:7.

Libertados desse medo e vivendo o amor pleno de Deus, agora é preciso fazer nosso amor virar atitudes práticas nesse mundo:

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 João 4:20).

Aquele que ama a Deus de verdade, fará com que esse amor de Deus transborde nas suas relações tanto com Deus, mas também com o próximo aqui nesse mundo!

Sem medo do juízo de Deus, somos levados a viver de uma forma grandiosa e santa nesse mundo, agradando a Deus e sendo sal e luz como Jesus nos ensinou!

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