Se Deus é amor porque Ele lançava maldições nas pessoas?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você pergunta: Fico muito confusa quando leio o antigo testamento e vejo Deus lançando maldições terríveis no povo. Como isso pode estar em harmonia com o fato da Bíblia dizer que Deus é amor? Isso me parece bem contraditório. Poderia me dar uma explicação sobre essa questão?

Cara leitora, a coisa que mais traz confusão na mente das pessoas que leem a Bíblia é ler a Bíblia de forma isolada, sem estudar com profundidade os contextos.

A leitura superficial sempre leva a muitas confusões e até a conclusões equivocadas. Vamos analisar essa questão que você colocou e veremos claramente isso.

Se Deus é amor porque lança maldições em pessoas?

(1) Se pegarmos, por exemplo, um único verso como o de Deuteronômio 28:20: “O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a confusão e a ameaça em tudo quanto empreenderes, até que sejas destruído e repentinamente pereças…”.

Esse verso isolado e pinçado de um trecho maior da Bíblia pode nos levar a tirar conclusões erradas a respeito de Deus.

Por exemplo, alguns podem dizer que Deus é mau, que Deus é muito duro, que Deus não é amor baseados em textos como esse. No entanto, será que é isso mesmo? Será que uma análise correta nos levará a esse mesmo resultado?

Deuteronômio 28:1-14 – As bênçãos da obediência

(2) Quando analisamos o texto com maior exatidão observamos que Deus fez uma aliança com o povo.

Nessa aliança o povo deveria obedecer aos mandamentos e as leis de Deus (parte que cabia ao povo) e Deus os abençoaria (parte que cabia a Deus).

É uma aliança que chamamos de aliança de obras. Observe que temos primeiramente Deus estabelecendo uma série de bênção que seriam derramadas mediante a obediência. Cito uma para exemplificar:

“O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado” (Deuteronômio 28:12).

Deuteronômio 28:15-68 – As maldições da desobediência

(3) Na sequência do texto observamos que temos as consequências da quebra da aliança. Deus deixa bem claras as especificações de Sua aliança, de Seu “contrato” com o povo.

E como em qualquer aliança (ou contrato) temos os bônus (bênçãos), os ônus (obrigações) e as punições (quebra da aliança).

Deus deixa claro o que aconteceria se a aliança fosse quebrada. Tanto que Ele gasta muito mais texto para deixar muito claro que a desobediência seria algo terrível para a vida do povo, buscando assim incentivar o povo a não ir por esse caminho.

(4) Além de tudo isso, Deus ainda coloca em Sua aliança palavras amorosas incentivando o povo a andar no caminho correto:

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19).

Isso deixa claro a todos que Deus não é um ser maldoso que castiga pessoas inocentes como que por brincadeira. Antes, no Antigo Testamento, Ele propõe ao povo a bênção de escolher o caminho certo.

(5) Sendo assim, o que temos é um Deus justo que aplica exatamente a justiça designada em Sua aliança com o povo, aliança essa aceita pelo povo. Dessa forma, onde estaria a maldade de Deus? Onde estaria a falta de amor Dele?

Um pai que avisa o filho várias vezes sobre como deve se comportar e estabelece junto com o filho um castigo caso ele não se comporte estaria sendo mau em disciplinar o filho quando este não cumpre aquilo que é correto? Certamente que não!

(6) Finalizo dizendo que a Bíblia ainda menciona que Deus escreveu não só na Bíblia coisas que O revelam, mas também na natureza, na Sua criação e, por isso, todos que se afastam de Deus e preferem ouvir Seus próprios pensamentos pecaminosos também estão rebelados diante de Deus e isso os fará colher muitas maldições em Suas vidas, não sendo Deus injusto por permitir ou executar isso:

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Romanos 1:20-21).

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