Como saber se estou idolatrando algo em minha vida?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, como saber se eu estou idolatrando alguma coisa? Eu tenho muito temor a Deus, mas fico pensando se, sem querer, eu posso estar idolatrando algo em minha vida e desagradando o Senhor. Por exemplo, eu sou muito apaixonado por futebol e, às vezes, penso se não estou idolatrando meu time, por exemplo! Como conseguimos analisar esse tipo de coisa? Agradeço se atender ao meu pedido!

Para entendermos corretamente a idolatria, é importante começarmos pela definição mais clássica desse conceito: adoração de ídolos.

Ao longo da história da humanidade, especialmente em culturas politeístas (que adoram vários deuses), adorar ídolos sempre foi algo comum e até mesmo incentivado. Estátuas, objetos, representações de deuses eram (e ainda são) erguidos e adorados por muitas pessoas.

No entanto, dentro do judaísmo e do cristianismo, essa prática sempre foi rejeitada por Deus. Ele é um Deus único, exclusivo e zeloso de Sua glória. Por isso, desde os Dez Mandamentos, vemos uma clara instrução do Senhor a esse respeito:

“Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3).

O contexto imediato dessa ordem se refere à fabricação de imagens para culto. Essa era, de fato, a principal forma de idolatria nos tempos antigos. As nações ao redor de Israel tinham o costume de fabricar estátuas representando suas divindades e atribuíam a elas poder, direção e até vida espiritual. Era essa prática que Deus combatia ao dar a Lei ao Seu povo.

Mas será que a idolatria se resume somente à adoração de imagens? A resposta é: definitivamente não.

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A idolatria além das imagens

A idolatria vai muito além de um objeto físico. Um ídolo, na sua essência, é qualquer coisa que ocupa o lugar de Deus em nossa vida. Isso pode ser uma pessoa, uma ideia, um hábito, uma conquista, uma profissão, um sonho… ou até mesmo nós mesmos.

Sim, é possível que o ser humano, em sua vaidade e orgulho, transforme-se no centro de tudo, vivendo conforme sua própria vontade, sem submeter-se ao Senhor. Isso é, por definição, idolatria. 

Quando nos colocamos no trono do coração que deveria ser de Deus, substituímos o Criador pela criatura.

É por isso que qualquer coisa que ocupe o lugar de prioridade em nossa vida, que nos domine, que nos tire do foco em Deus, pode ser um ídolo. Somos muito habilidosos em fabricar ídolos para nós mesmos. Nosso coração, corrompido pelo pecado, tende a esse comportamento.

Como disse João Calvino certa vez, “o coração humano é uma fábrica de ídolos”.

Um exemplo bíblico de idolatria sutil

A Bíblia nos dá um exemplo muito interessante de como algo originalmente ordenado por Deus pode virar ídolo nas mãos humanas.

Durante a peregrinação no deserto, o povo de Israel começou a ser picado por serpentes venenosas. Deus então deu uma instrução a Moisés:

“Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava” (Números 21:9).

A serpente de bronze, nesse contexto, era símbolo da graça e cura de Deus mediante a obediência. Contudo, séculos depois, o que o povo fez com esse objeto?

“Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã” (2 Reis 18:4).

O objeto que deveria ser apenas uma lembrança foi transformado em um ídolo. Eles passaram a adorá-lo como se tivesse poder em si mesmo, e não como símbolo da ação de graça e misericórdia de Deus no passado. Por isso, o rei Ezequias o destruiu.

Esse é um alerta claro: nosso coração é especialista em criar ídolos — até mesmo a partir das coisas boas que Deus nos deu.

“Mas e se for algo bom?” — O perigo da sutileza na idolatria

Muitas vezes, os ídolos que criamos não são ruins em si mesmos. O futebol, por exemplo, como citado na pergunta, não é pecado. Ter um time favorito, assistir a jogos, vibrar com as partidas — tudo isso pode fazer parte de uma vida normal e saudável. 

Mas o problema está quando essa paixão ultrapassa limites e toma o lugar que deveria ser de Deus (vira um ídolo).

Se uma pessoa, por exemplo, deixa de ir à igreja frequentemente porque tem jogo do seu time, ou se ela se envolve emocionalmente de maneira exagerada a ponto de perder a paz, maltratar os outros ou negligenciar suas responsabilidades espirituais, então sim, o futebol pode ter se tornado um ídolo.

Esse princípio serve para qualquer outra área: o trabalho, o dinheiro, o cônjuge, os filhos, um ministério específico na igreja, ou até mesmo o próprio conhecimento bíblico. Tudo o que ocupa o primeiro lugar em nosso coração e nos afasta de Deus, ou O substitui, é um ídolo.

Analisando nosso coração

Então, como saber se estamos idolatrando algo?

Observe suas prioridades – O que vem primeiro na sua agenda, nos seus pensamentos, nas suas decisões?
Perceba suas emoções – O que te deixa mais animado? O que te abala mais profundamente?
Examine sua obediência – Há algo que faz você negligenciar os compromissos com Deus?
Avalie sua dependência – Você sente que não consegue viver sem isso?

Se ao responder essas perguntas você identificar que algo tem ocupado o lugar central que deveria ser de Deus, é hora de fazer ajustes.

Conclusão: vigiar sempre!

A idolatria não é apenas um problema do passado. É uma luta diária no presente. E como cristãos, devemos estar constantemente atentos ao nosso coração que, como aprendemos, é especialista em fabricar ídolos!

Por isso, a melhor forma de evitar a idolatria é manter o coração cheio de Deus. Quanto mais espaço damos a Ele, menos espaço sobra para os ídolos. Devemos cultivar uma vida de oração, leitura da Palavra, comunhão com os irmãos e obediência sincera.

Se você ama futebol, ótimo. Se ama seu trabalho, sua família, seus amigos — tudo isso é saudável. Mas nada disso pode ser mais amado do que Deus. Pois Ele mesmo nos alertou com clareza: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3).

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