É errado um cristão entrar na justiça para cobrar os seus direitos?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Graça e paz. Tenho um filho do meu primeiro casamento, quando ainda não conhecia Jesus. Naquele tempo me divorciei do meu marido. O pai do menino não honra o compromisso dele, não paga a pensão, e eu tenho passado por muitas dificuldades por causa disso. Estou pensando em entrar na justiça para regularizar isso, mas fico preocupada se isso é bíblico e agrada a Deus. É errado um cristão entrar na justiça contra alguém para cobrar os seus direitos?

Cara leitora, creio que poderei te ajudar dando uma resposta bíblica que te dê segurança para tomar a melhor atitude nesse caso. Vamos analisar juntos algumas questões importantes:

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Pode o cristão entrar na justiça contra alguém para cobrar os seus direitos?

(1) Em primeiro lugar, o ideal seria que conseguíssemos resolver todas as questões pelo diálogo, onde cada um respeitasse o direito do outro e cumprisse o seu papel, sem que houvesse a necessidade de advogados, juízes e sistema judicial para isso.

Porém, sabemos que nem sempre isso acontece, pois, a injustiça faz parte do coração pecaminoso do ser humano.

Daí a necessidade de leis para organizar questões importantes para que cada um faça a sua parte e respeite os direitos do outro.

Mas sabemos que nem mesmo existindo leis que devem ser cumpridas, algumas pessoas respeitam. Por isso existe um sistema judiciário para julgar os entraves que acontecem quando alguém sente que teve seu direito ferido e para punir aquele que viola as leis estabelecidas.

(2) Em segundo lugar, vamos avaliar algumas questões bíblicas sobre o assunto. Alguns usam o texto de 1 Coríntios 6:1-11 para proibir qualquer cristão entrar na justiça contra alguém.

Principalmente este verso: “Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos! (1 Coríntios 6:5-6).

Porém, nesse texto Paulo está trabalhando o fato de irmãos da igreja entrarem na justiça para resolverem problemas que poderiam ser resolvidos dentro da igreja de forma amigável.

Paulo considerava esse fato uma derrota para igreja: “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1 Coríntios 6:7).

Nesse texto Paulo não está proibindo a luta por direitos na justiça, mas lamentando o fato de irmãos da própria comunidade apelarem para tribunais de incrédulos para julgarem desentendimentos na igreja, quando deveriam fazer isso internamente na igreja.

(3) Um caso interessante que vemos na Bíblia foi quando o próprio apóstolo Paulo estava sendo acusado pelos judeus, que queriam matá-lo, armando-lhe ciladas (Atos 25.3-4).

Paulo estava ciente de sua inocência (Atos 25:8). Apesar de nenhuma das autoridades que julgaram a Paulo acharem nele crime algum, Paulo “bateu o pé” e quis ser enviado a Roma para que seu caso fosse apreciado por César (Atos 26:32).

O que vemos aqui é Paulo lutando pelos seus direitos e usando a lei da época para que seus direitos fossem respeitados diante daqueles que estavam injustiçando-o.

(4) Assim, cara leitora, vejo que em seu caso, caso tenha esgotado as possibilidades de diálogo e seu ex-marido permaneça não cumprindo o que a lei diz em relação a pensão alimentícia, entre sim na justiça!

Pois isso é direito de seu filho, é legal e não tem nenhum mandamento bíblico que proíba você de exercer sua cidadania e fazer valer os seus direitos e, principalmente, os de seu filho.

O cristão entrar na justiça para buscar seus direitos é algo totalmente licito e não é proibido pela Palavra do Senhor!

Evidentemente que a orientação de Paulo sobre irmãos em Cristo que vão a tribunais um contra o outro deve ser considerada e pensada, pois os discípulos de Cristo foram chamados a viver como pacificadores. Fora isso, temos total liberdade de fazer valer os nossos direitos na justiça quando são violados.

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