Por que os evangélicos não comemoram o feriado de Nossa Senhora Aparecida?

Se você fizesse uma análise dos seus últimos 6 meses de vida, você acha que está indo bem em seus estudos da Bíblia ou precisaria melhorar um pouco (ou quem sabe melhorar muito)?

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Você pergunta: Eu sou uma nova convertida. Tenho raízes no catolicismo, mas agora faço parte da igreja evangélica. Minha dúvida é a seguinte: Se Maria, mãe de Jesus, existe na Bíblia, por que os evangélicos não comemoram o feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida? Se ela foi uma grande mulher de Deus, qual o problema haveria em honrá-la nesse dia?

Cara leitora, sua pergunta é sincera, e creio que você merece uma explicação para que fique bem claro que não existe qualquer crítica a quem foi Maria, à forma como ela serviu a Deus descrita na Bíblia e nem à sua grande missão que ela cumpriu com maestria!

O problema em comemorar o feriado de Nossa Senhora Aparecida é o que ele representa, seus objetivos e como ele é realizado de forma totalmente contrária ao ensino da Bíblia. Vejamos:

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Por que não comemoramos o feriado de Nossa Senhora?

(1) O feriado comemorado em 12 de outubro no Brasil não é um feriado para apontar as atenções a Jesus Cristo e nem para louvar a obra que Ele realizou, que, claro, teve a participação de Maria. O que temos, porém, é um feriado focado em Maria como sendo a “padroeira do Brasil“.

Colocar uma pessoa como padroeira de qualquer local não é bíblico. É preciso lembrar que o padroeiro significa aquele que “protege, que defende“. Como um ser humano poderia ser elevado a esse tipo de posto?

Ao contrário, a Bíblia mostra que Deus é o protetor e não os homens!

“Como pairam as aves, assim o SENHOR dos Exércitos amparará a Jerusalém; protegê-la-á e salvá-la-á, poupá-la-á e livrá-la-á” (Isaías 31:5).

A Palavra do Senhor ainda diz mais:

“O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita” (Salmos 121:5).

(2) Por isso, nesse sentido, é uma grande tristeza o que fizeram com Maria, serva de Deus que, se pudesse opinar sobre isso, nunca permitiria que tal coisa fosse feita com o nome dela!

Ela, que declarou humildemente:

“Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela” (Lucas 1:38).

Maria era (e é) serva amada do Senhor, não uma padroeira! Maria era consciente de seu grande papel na obra que Deus quis realizar e nunca se exaltou a tal posto em toda a Bíblia Sagrada! Ela sempre se colocou no papel de serva do Senhor!

(3) Além disso, é importante destacar que, por mais que seja pregado que não existe idolatria nesse tipo de feriado, a realidade mostrada é outra. Não é apenas uma “veneração” (homenagem).

Imagens são adoradas no feriado, velas são acesas para Maria, promessas são “pagas” para “ela” e tudo isso com foco em Maria, na imagem dela, de forma idólatra!

Isso tudo é uma grande tristeza que, ao invés de honrar tão grande mulher de Deus, ao contrário, entristece profundamente o coração do Pai!

Israel já desviou para esses caminhos, quando Deus mandou o profeta adverti-los:

“Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8).

(4) Todos esses motivos somados e outros que nem preciso mencionar aqui fazem com que não haja, por parte dos crentes, comemoração dessa data e qualquer exaltação à Maria nesse sentido, como uma padroeira do nosso país!

É algo impossível biblicamente. Porém, nesse dia, nós relembramos que o nosso único protetor é o Senhor dos Exércitos, que somente Ele é digno de toda honra e glória pelos séculos dos séculos como nos foi mostrado na revelação de João:

“Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 5:13).