Explicando as parábolas de Jesus: O dever do servo

Postado por Presbítero André Sanchez, em Explicando as parábolas de Jesus | Imprimir
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ONDE ESTÁ?

A parábola do dever do servo está em Lucas 17: 7-10

RESUMO DA PARÁBOLA:

O tema central que Jesus está tratando nesse contexto é a ofensa e o perdão. Ele ensina aos discípulos que mesmo que alguém peque sete vezes em um mesmo dia, se buscasse reconciliação com arrependimento, deveriam perdoar (Lucas 17:4).

Os discípulos percebem o quanto essa exigência do Senhor é difícil e pedem para que Deus aumente a fé deles (Lucas 17:5). Jesus mostra que mesmo uma fé “pequena” pode realizar grandes feitos (Lucas 17:5).

Na sequência Jesus conta a história de um senhor que tem um escravo. Esse escravo está na lavoura fazendo seu trabalho e voltando do campo ainda não pode comer, pois tem a obrigação de preparar o jantar e servi-lo ao seu senhor (Lucas 17:7-8).

Jesus questiona se esse senhor tem que agradecer ao escravo por ele ter feito simplesmente a obrigação dele e nada mais. Quais lições essa parábola nos ensina?

Lições da parábola do dever do servo

(1) Uma fé operante não pode nos levar ao orgulho

Os discípulos pediram a Jesus para terem mais fé. Mas Jesus mostrou que é necessário apenas que tenham uma fé genuína no Deus todo poderoso.

Exercer essa fé no dia a dia, ver a grande mão de Deus agindo, pode levar muitos a entrarem no terreno do orgulho diante das pessoas. Jesus lembra a nossa condição: servos (escravos) – de Deus.

Isso, claro, não deve trazer qualquer tristeza como se Deus nos oprimisse, mas uma honra humilde de servir ao Deus todo poderoso.

Mas devemos saber: toda honra e glória é de Deus e não nossa, ainda que consigamos nessa vida realizar grandes feitos com essa fé incrível que Deus colocou à nossa disposição!

(2) O escravo tem de fazer o seu trabalho

Jesus disse: “Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás?” (Lucas 17:7).

Esse questionamento de Jesus mostra o que se espera de um servo (escravo): que ele faça seu trabalho conforme foi designado pelo seu senhor.

É óbvio que existem exageros dentro das relações pecaminosas de senhores e escravos em nosso mundo, porém, o que Jesus quer destacar é a expectativa que havia nessa relação: o senhor manda e o escravo obedece.

O escravo tem de fazer seu trabalho, essa sempre é a melhor opção para ele. A pergunta final dessa parábola mostra isso: “Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado?” (Lucas 17:9).

A realização de um bom trabalho é o que se espera de um servo. É uma obrigação a cumprir! Devemos entender a vontade de Deus para nós e cumpri-la com fé, essa é a nossa obrigação!

(3) Os servos de Deus precisam “descer do tijolinho”

A expressão “subir no tijolinho” significa querer atrair certa atenção para si, se sobressair de forma orgulhosa, fazer-se aparecer diante dos demais. Como servos de Deus corremos o risco de achar que “somos demais”, que fizemos “coisas incríveis”, que “somos os melhores”.

Jesus explica que os servos de Deus não devem subir, mas descer do tijolinho: “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lucas 17:10).

Jesus não está aqui nos ensinando a não valorizar nosso bom trabalho, ou nossas vitórias, ou mesmo comemorar aquilo que de bom temos feito em nossa vida e no serviço ao Senhor.

O foco aqui é que o servo tem um único foco: fazer o que o seu senhor mandar. Isso é a obrigação dele e fazendo isso não faz nada além do que é devido fazer.

Isso significa que os servos de Deus devem guardar todas as glórias e honras para Deus! Se eu perdoo, se faço obras de caridade, se sirvo em um ministério bem sucedido, se exerço a fé com grandeza na vida, tudo isso nada mais é que minha obrigação diante de Deus e eu só fiz tais coisas por causa do próprio Senhor, por isso, as glórias são devidas a Ele!

Esse ensino ecoa no Antigo Testamento de forma muito profunda, veja:

“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8:17-18).

Jesus, em sua parábola, deseja que Seus discípulos compreendam essas grandes lições!

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