O Que Fazer Quando Não Tenho Vontade de Perdoar?

Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |
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Você Pergunta: Presbítero, vou ser sincera com você, não sei se tenho o coração duro, mas tenho muita dificuldade de perdoar pessoas que me destratam de alguma forma! Eu tenho uma amiga que me desprezou e, até hoje, guardo muita mágoa dela, a ponto de não conseguir perdoá-la. Não sinto vontade de perdoar essa pessoa. O que devo fazer?

Você já se sentiu sem vontade de perdoar alguém que te feriu profundamente? Isso é mais comum do que se imagina. Muitas pessoas, mesmo dentro da igreja, lutam com sentimentos de mágoa, ressentimento e falta de perdão. Essa é uma luta real, e a Bíblia não ignora essa dificuldade. Mas será que devemos esperar sentir vontade para perdoar?

Jesus ensinou constantemente sobre o perdão

O perdão não é um tema secundário nas Escrituras. Muito pelo contrário: ele está presente em diversos momentos do ensino de Jesus. Vamos lembrar de alguns?

Na oração do Pai Nosso, Ele nos ensinou a dizer:
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores… Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:12, 14-15).

Perdoar não é uma opção para quem segue a Cristo, mas um mandamento. E o peso desse mandamento é grande: se não perdoarmos, não seremos perdoados por Deus.

A parábola do credor incompassivo: um alerta para os que não perdoam

Jesus contou uma parábola que ilustra de forma forte o que Deus pensa sobre o perdão. Em Mateus 18:23-35, Ele fala de um servo que devia uma quantia enorme a seu senhor. Depois de rogar por misericórdia, foi perdoado.

Mas, ao sair dali, encontrou um conservo que lhe devia muito menos e, sem misericórdia, o lançou na prisão. Ao saber disso, o senhor o repreendeu severamente e o entregou aos verdugos.

A lição de Jesus termina com um aviso sério:
“Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mateus 18:35).

O perdão não depende da vontade, mas da obediência

Muitas pessoas dizem: “Não sinto vontade de perdoar, então seria falso se eu fizesse isso”. Mas em nenhum momento Jesus disse que o perdão deve vir da vontade ou do sentimento. A motivação apresentada por Jesus é sempre a obediência humilde à vontade de Deus.

Mesmo quando Pedro perguntou se deveria perdoar seu irmão até sete vezes, Jesus respondeu:
“Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18:22).
Isso mostra que o perdão deve ser ilimitado — algo que vai muito além do que consideramos razoável.

Perdoar é uma decisão de fé, feita mesmo contra a vontade do coração, que muitas vezes está ferido. É nesse ato de obediência que Deus começa a curar o coração. A restauração interior não acontece antes do perdão, mas depois.

Nem tudo que fazemos é por vontade — e com o perdão não é diferente

Pense comigo: será que só fazemos o que temos vontade? Quando o despertador toca cedo, num dia frio e chuvoso, temos vontade de levantar e ir trabalhar? Quando as contas chegam no fim do mês, temos desejo sincero de pagar? A resposta é evidente: fazemos essas coisas não por vontade, mas por necessidade e por responsabilidade.

O mesmo se aplica ao perdão. Não se trata de fazer o que sentimos, mas o que é certo aos olhos de Deus. O perdão é uma atitude que exige maturidade espiritual e humildade. Não é fácil, mas é necessário.

Amar os inimigos: o nível mais alto de perdão

Jesus foi além do que qualquer mestre jamais ensinou. Ele nos chamou para amar até mesmo aqueles que nos perseguem:

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44).

Amar quem nos ama é fácil. Difícil é orar por quem nos desprezou. É justamente aqui que o evangelho mostra sua força: ele transforma corações endurecidos em corações misericordiosos.

O maior exemplo de perdão: a cruz

E se ainda restarem dúvidas, olhe para a cruz. Ali, pendurado entre o céu e a terra, Jesus sofreu a maior injustiça da história. Mesmo assim, orou por seus algozes:

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Se o nosso Senhor perdoou quem O maltratou cruelmente, quem somos nós para nos recusarmos a perdoar uma amiga que nos desprezou? Nenhuma dor que sentimos é maior do que a dor que Cristo carregou por nós.

Perdão é libertação — para você!

Talvez você pense que, ao não perdoar, está punindo quem te feriu. Mas, na verdade, quem mais sofre é você. A mágoa prende o coração, contamina os pensamentos e afasta a paz de Deus. O perdão não é um favor ao outro, mas um presente que damos a nós mesmos.

E lembre-se: Deus leva o perdão muito a sério.

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

Conclusão: perdoe mesmo sem vontade

Perdoar não é ser fraco, é ser obediente. É confiar que Deus é justo e que a cura virá com o tempo. Pode ser que hoje você não tenha vontade de perdoar, mas decida dar esse passo pela fé. Comece orando por quem te feriu. Peça a Deus que amoleça seu coração. E lembre-se: a obediência de hoje pode ser a cura de amanhã.

Que o Senhor fortaleça seu coração e derrame sobre você a paz que excede todo entendimento. Não carregue o fardo da mágoa por mais um dia. Perdoe — não porque sente vontade, mas porque Deus assim ordenou. E Ele sempre honra os que O obedecem.

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