Jesus foi grosseiro com Maria quando disse “Mulher, que tenho eu contigo?”

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Por que Jesus tratou Maria tão mal quando disse a ela “Mulher, que tenho eu contigo?” na ocasião da transformação de água em vinho? Em minha leitura parece-me um pouco grosseira a forma como Jesus tratou sua mãe. Como podemos entender essa passagem? Jesus foi grosseiro mesmo ou existe algo que nos explique melhor essa questão?

Caro leitor, sempre que analisamos uma expressão vinda de outra língua e traduzida para a nossa, é preciso cuidado na análise, pois, nem sempre a tradução passa plenamente a ideia que o texto original quis trazer.

Vejamos mais de perto essa questão para a compreendermos.

Mulher, que tenho eu contigo? é um termo grosseiro?

(1) Maria, Jesus e Seus discípulos foram convidados para esse casamento que aconteceu na cidade de Caná da Galileia (João 2:1-2).

Maria percebeu um problema na festa, que foi o vinho ter acabado (João 1:3). Talvez Maria fizesse parte da organização desse casamento ou ficou sabendo do grave problema de outra forma.

O fato é que as comemorações de casamento desse povo podiam chegar até a uma semana e não ter vinho era um golpe negativo na reputação do dono da festa e representava uma má forma de começar um casamento.

Maria sabia que Jesus era alguém que poderia, com Sua sabedoria, dar alguma direção na solução de tão grave problema. Por isso foi falar com Ele.

(2) Após receber de Maria a notícia sobre a falta de vinho, Jesus respondeu: “Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (João 2:4).

Na tradução para o português corremos o risco de achar que Jesus foi grosseiro porque geralmente não tratamos uma pessoa próxima por “mulher”, ainda mais a mãe.

No entanto, o termo grego “gune” não é desrespeitoso na língua original (grego). Ele poderia ser traduzido também por “minha senhora”, “madame”. Talvez uma tradução que nos passasse no português um sentido mais adequado seria “cara mulher” ou “oh! mulher” (ou seja, não temos aqui uma grosseria de Jesus).

Mas, é claro, esse não era um termo comum a ser usado para a própria mãe. Mas o que devemos saber é que não era desrespeitoso com ela e nem um termo considerado grosseiro. Não sabemos, porém, porque Jesus o usou para Sua própria mãe.

(3) Jesus parece querer dizer a Maria que agora que Ele começara Seu ministério era preciso certa separação entre Sua vida como filho de Maria e José (onde seus pais direcionavam de certa forma a sua vida e decisões) e Sua missão (que era agora conduzida de forma especial apenas por Deus).

É difícil saber exatamente o que Jesus quis dizer com “ainda não é chegada a minha hora”. Será que Ele estava falando a Maria que agora ela precisaria entender que era o Pai que iria conduzir o ministério Dele e não Ela?

Ou que Ele iria fazer ali uma pequena demonstração da grandeza do poder de Deus, que ainda seria manifestado de forma plena futuramente com sua Morte e ressurreição? Não sabemos ao certo.

(4) O fato é que Maria compreende perfeitamente o que Ele quis comunicar a ela quando disse “Mulher, que tenho eu contigo?”, pois, na sequência, ela orienta os serventes:

“Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser” (João 2:5).

Isso demonstra que a fala de Cristo de forma alguma foi desrespeitosa com Sua mãe, antes, teve objetivos importante na Sua comunicação com ela e com os que estavam ali naquele momento.

Não conseguimos saber plenamente esses objetivos, mas Maria os compreendeu plenamente e como uma grande serva de Deus pode presenciar um grandioso milagre do Senhor Jesus, que abençoou esse casamento!

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