O que significa o amor do dinheiro é a raiz de todos os males?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Eu gostaria de entender melhor por que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males? O dinheiro seria, nesse caso, algo ruim, pecaminoso, algo que veio do diabo? Como podemos compreender isso, se até mesmo a igreja precisa do dinheiro para fazer as suas coisas?

Caro leitor,  Paulo diz essa frase em 1 Timóteo 6:10: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.

Observe que o verso começa com “porque”; isso significa que Paulo está dando uma explicação sobre algo que falou antes e que precisamos analisar para compreendermos o real significado de amor do dinheiro é a raiz de todos os males aqui.

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O que significa o amor do dinheiro é a raiz de todos os males?

(1) Paulo está falando aqui de falsos mestres e suas falsas doutrinas (1 Timóteo 6:3-5). Além das várias más características desses falsos professores, Paulo destaca que Eles estavam usando a fé de forma exploratória para, com manipulações e inverdades (falsas doutrinas), alcançarem lucros para si mesmos:

altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Timóteo 6:5).

Paulo critica a atitude deles, principalmente o objetivo de fazerem tudo com foco nas riquezas que poderiam conseguir:

“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1 Timóteo 6:9).

(2) E é exatamente nesse ponto que Paulo explica porque tal comportamento dessas pessoas é destrutivo (1 Timóteo 6:10).

A expressão “amor do dinheiro” no texto vem do grego “philarguria“, que significa “amor ao dinheiro, avareza”, ou seja, Paulo está explicando aqui que esses falsos mestres buscam riquezas com coração avarento, fazendo do dinheiro um deus, por isso, não usam a honestidade para consegui-lo!

Fazer a obra de Deus com foco em lucro financeiro equivale a amar o dinheiro acima de Deus, o que transforma o dinheiro em um deus para a pessoa.

Essa verdade ecoa das palavras de Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24).

É por isso que essa atitude se torna a raiz dos males, pois é dela que surgem diversos outros pecados, mas principalmente o abandono da fé no Deus verdadeiro, que é trocado pelo “deus dinheiro”.

O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males hoje em dia?

(3) Em um sentido mais amplo, o amor ao dinheiro, ainda hoje e em todas as épocas, faz pessoas agirem de forma contrária a vontade de Deus, tomando atitudes que Deus condena para conseguir o tão sonhado lucro.

Um exemplo seria a corrupção, que faz pessoas roubarem, dissimularem, matarem e realizarem toda sorte de atos pecaminosos para aumentar sua quantidade de dinheiro e poder.

O foco desse texto de Paulo é justamente demonstrar o quão podre o ser humano pode ser quando torna o lucro o fim principal de sua vida, sem se importar com mais nada. E isso em qualquer tempo da história!

(4) É importante frisar que não temos aqui um “amaldiçoamento” do dinheiro. O dinheiro, em si, é neutro. O que se faz com ele e por ele é que indica o que ele representa para a pessoa, se será bênção ou maldição. Por exemplo, a Bíblia aprova o bom uso dos ganhos honestos:

“Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus” (Eclesiastes 2:24).

Mas, como já vimos nas palavras de Jesus, Elecondena aqueles que tornam o dinheiro um deus e, nas palavras de Paulo demonstradas aqui, mostra que muitos, na forma como encaram o dinheiro, transformam-no em uma fábrica de maldições para o próximo e para si mesmos.

(5) Paulo, na sequência de sua fala, faz questão de aconselhar seu discípulo Timóteo sobre a atitude equilibrada que deveria ter (e que serve para todos nós), que é ficar longe desse tipo de comportamento destrutivo (visto nos falsos mestres) com relação ao dinheiro:

“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1 Timóteo 6:11).

Um servo de Deus que tem como base a retidão irá conseguir encarar o dinheiro de forma equilibrada, de forma que ele seja bênção e não maldição em sua vida e na vida do próximo.

Agindo dessa forma, o dinheiro não será amado ao ponto de se tornar a raiz de todos os males!

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