Se já sou templo do Espírito Santo, por que preciso ir à igreja?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, tem uma dúvida que me incomoda um pouco. Sei que antigamente, nos tempos do Velho Testamento, existia toda uma centralidade do templo do Senhor. Porém, após Cristo, aprendemos na bíblia que nós somos o templo do Espírito Santo. Se nós somos esse templo do Espírito, por que haveria a necessidade de ir à igreja, de congregar, já que posso ser a igreja onde eu estiver?

Muitos cristãos têm uma dúvida sincera: se somos o templo do Espírito Santo, por que é necessário ir à igreja e congregar? Essa questão parece lógica, mas esconde alguns erros de pensamento. 

O primeiro equívoco é acreditar que individualmente já somos a igreja de Cristo em qualquer lugar que estivermos. Embora essa ideia pareça correta, não é bíblica. 

A igreja não é um indivíduo isolado, mas sim um corpo formado por muitos membros em união. Paulo afirma: 

“Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja” (Colossenses 1:24). 

Isso mostra que a igreja é o corpo de Cristo e só pode ser entendida de forma coletiva. Assim, não existe espaço para o cristão “carreira solo” que diz ser a igreja sozinho. Mas, diante disso, como entender corretamente a verdade de que somos templo do Espírito Santo?

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O que significa ser templo do Espírito Santo

De fato, a Bíblia ensina que cada cristão é habitação do Espírito Santo: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:16). 

Essa verdade poderosa significa que o Espírito Santo faz morada nos que pertencem a Cristo, marcando-os como propriedade exclusiva de Deus (selados – Efésios 1:13) e os capacitando a viver uma vida santa. 

Ser templo do Espírito não é um chamado ao isolamento, mas à responsabilidade de viver em santidade, como propriedade de Deus, conforme Pedro ensina: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). 

O foco desse ensino é a consagração pessoal, e não a substituição da vida comunitária, como se pudéssemos ser igreja sozinhos.

A igreja está cheia de hipócritas!

A igreja de Cristo sempre foi um ambiente desafiador. Nela encontramos pessoas de todos os tipos, em diferentes níveis de maturidade espiritual. 

É justamente por isso que, ao frequentarmos uma comunidade, lidamos com dificuldades, imperfeições e até hipocrisias. Isso não deve nos afastar, mas sim nos lembrar que também somos imperfeitos e precisamos da graça de Deus. 

A convivência com irmãos que ainda estão sendo moldados pelo Espírito é parte essencial do crescimento cristão.

Se nos isolamos para não lidar com dificuldades na igreja, perdemos a oportunidade de amadurecer no amor, no perdão e na paciência e de sermos usados pelo Senhor para promover cura na vida de outros.

A prática dos primeiros cristãos

Os apóstolos e os primeiros discípulos não entenderam o fato de serem templos do Espírito como um convite ao individualismo. Pelo contrário, viveram intensamente a comunhão: 

“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum” (Atos 2:44). 

Essa prática revela que a fé cristã sempre foi coletiva. A palavra “igreja” no Novo Testamento, traduzida do grego ekklesia, significa literalmente “assembleia”, ou seja, uma reunião de pessoas. 

Ser igreja é ser parte de uma comunidade reunida em nome de Cristo. Isso não pode ser substituído por uma espiritualidade isolada, por mais sincera que pareça.

A necessidade da congregação segundo a Bíblia

O Novo Testamento está repleto de passagens que destacam a importância da vida comunitária. Há exortações para nos encorajarmos mutuamente, servirmos uns aos outros e exercermos dons espirituais em favor do corpo. Tudo isso só pode ser vivido em comunidade. É nesse contexto que o autor de Hebreus afirma de maneira clara e direta: 

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25). 

Esse mandamento elimina qualquer tentativa de justificar uma vida cristã solitária. O chamado é para estarmos juntos, especialmente porque a volta de Cristo se aproxima e precisamos estar preparados.

Quando participamos da vida da igreja, encontramos encorajamento, correção e fortalecimento na fé. Nenhum cristão consegue permanecer firme sozinho por muito tempo. 

As tentações, as pressões da vida e as dificuldades espirituais se tornam maiores quando não temos irmãos que oram conosco, compartilham experiências e nos ajudam a prosseguir. 

Por isso, a igreja é comparada a um corpo: cada membro depende do outro para funcionar plenamente. O isolamento, ao contrário, enfraquece a fé e abre portas para a queda.

O equilíbrio entre templo e igreja

Portanto, ser templo do Espírito Santo e fazer parte da igreja de Cristo não são verdades opostas, mas complementares. O Espírito Santo habita em cada cristão individualmente para santificação, e ao mesmo tempo nos une como corpo em Cristo. 

Essa união se manifesta na prática ao congregarmos, servirmos uns aos outros e crescermos juntos na graça. 

O cristão que se isola, mesmo afirmando ser templo do Espírito, desobedece ao propósito bíblico de viver em comunidade e enfraquece sua caminhada. Assim, a vida cristã plena é vivida em duas dimensões: na devoção pessoal e na comunhão da igreja.

Conclusão: a resposta para a dúvida

Voltando à pergunta inicial, não é correto pensar que podemos ser a igreja de Cristo individualmente, em qualquer lugar, sem a necessidade de congregar. 

Ser templo do Espírito é uma verdade sobre a presença de Deus em nós, mas ser igreja é algo que só existe coletivamente, no ajuntamento do povo de Deus. 

O cristão não foi chamado para andar sozinho, mas para viver em comunidade, onde pode amadurecer, servir e ser servido. Por isso, congregar não é opcional: é parte essencial da vida cristã e da obediência ao Senhor.

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