Qual era a doença mortal de Ezequias curada com uma pasta de figos?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, um caso na bíblia que me emociona muito é quando Isaías diz ao rei Ezequias que ele iria morrer, que deveria arrumar sua casa. Depois, ele ora e Deus lhe dá mais tempo de vida. Mas será possível saber que doença mortal foi essa que ele teve? Não lembro se mais algum livro da Bíblia traz algum detalhe sobre isso. Pode me ajudar a esclarecer?

A história da grave enfermidade do rei Ezequias e de sua cura milagrosa é narrada em três passagens bíblicas: Isaías 38, 2 Reis 20 e 2 Crônicas 32:24-31. 

Ao analisarmos cuidadosamente esses textos, conseguimos compreender um pouco mais sobre a natureza da doença, seu potencial de mortalidade e também por que ela, inicialmente letal, tornou-se curável diante do uso de um tratamento simples, orientado por Deus, aplicado sobre as feridas que a enfermidade provocou.

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A pista mais detalhada: a pasta de figos e a úlcera

O detalhe mais revelador sobre a enfermidade de Ezequias está registrado em 2 Reis 20:7: “Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde” (2 Reis 20:7). 

Essa informação nos mostra que Deus direcionou a cura por meio do uso de um tipo de “medicamento” natural da época.

A pasta de figos era feita amassando os frutos até formar um emplasto, que era aplicado sobre feridas ou inflamações. Na medicina antiga, acreditava-se que ela tinha propriedades terapêuticas — possivelmente ajudando a drenar infecções, aliviar dores ou acelerar a cicatrização. 

Embora não possamos afirmar com certeza qual era seu princípio ativo, sabemos que Deus utilizou esse recurso simples como parte do milagre de restauração de Ezequias.

O significado da “úlcera” mencionada no texto

O emplasto de figos foi aplicado sobre uma “úlcera”. A palavra hebraica usada aqui é shechiyn, que significa “furúnculo, lugar inflamado, inflamação, erupção”

Essa descrição parece indicar que a úlcera não era a doença em si, mas sim uma manifestação visível provocada por uma enfermidade mais grave, ou seja, um sintoma.

Podemos deduzir que Ezequias sofria de algum tipo de infecção severa que resultou em inflamações e erupções cutâneas (ou apenas uma só, como sugere o texto de 2 Reis). 

No contexto da época, sem acesso a antibióticos, uma infecção desse tipo podia rapidamente se tornar fatal. Esse detalhe ajuda a entender porque Isaías anunciou a morte iminente do rei antes da intervenção do Senhor.

Embora a Bíblia não nomeie a doença, estudiosos e médicos que analisam o relato bíblico levantam algumas hipóteses.

Uma possibilidade é que se tratasse de um carbúnculo, uma infecção bacteriana grave caracterizada por múltiplos furúnculos interligados, que pode gerar febre alta e septicemia.

Outra hipótese é a varíola, uma doença viral que, no passado, causava erupções cutâneas severas e era frequentemente fatal.

Alguns também sugerem que poderia ser uma septicemia provocada por alguma ferida infectada, levando a um quadro de inflamação generalizada e risco de morte.

Independentemente da causa exata, o consenso é que Ezequias estava diante de uma enfermidade com alto potencial letal para os padrões médicos da época.

A gravidade e a rapidez da cura

O texto bíblico relata que a recuperação de Ezequias foi surpreendentemente rápida. Ele mesmo pergunta a Isaías: “Ezequias disse a Isaías: Qual será o sinal de que o SENHOR me curará e de que, ao terceiro dia, subirei à Casa do SENHOR?” (2 Reis 20:8). 

Isso significa que, em apenas três dias, Ezequias passaria de um estado terminal para estar saudável o suficiente para ir ao templo.

Essa velocidade não poderia ser explicada apenas pelo efeito do emplasto de figos. O que vemos aqui é a intervenção direta de Deus, usando um elemento físico como parte de um milagre que restaurou a saúde do rei. 

O tratamento em si não era suficiente para reverter a doença em tão pouco tempo, mas Deus decidiu agir dessa forma, integrando um recurso humano em Sua obra sobrenatural.

Esse episódio nos ensina que Deus não tem um único padrão de ação quando realiza milagres. Em algumas ocasiões, Ele cura apenas com uma palavra; em outras, utiliza elementos materiais ou procedimentos humanos como parte do processo.

No caso de Ezequias, o uso da pasta de figos foi uma ordenança de Deus. Isso nos lembra da importância de estarmos atentos e obedientes à voz de Deus, mesmo quando Suas instruções parecem simples ou até estranhas. O milagre não estava no figo em si, mas na obediência à palavra do Senhor.

A lição espiritual para nós hoje

Assim como Ezequias, todos nós podemos enfrentar momentos em que a situação parece sem saída. Podemos estar espiritualmente “enfermos” e sem forças, mas a história mostra que, quando buscamos a Deus com sinceridade e humildade, Ele pode nos restaurar. 

O rei, ao receber a notícia de que morreria, voltou-se imediatamente ao Senhor em oração e lágrimas, e foi atendido.

Essa atitude revela que a chave não está apenas no tratamento ou no remédio, mas na dependência total de Deus. Ele pode usar médicos, medicamentos, tratamentos naturais ou simplesmente Sua palavra para trazer cura. O importante é reconhecermos que toda restauração verdadeira vem d’Ele.

Conclusão

A doença de Ezequias provavelmente foi causada por uma infecção grave que resultou em úlceras na pele. Sem os recursos médicos modernos, esse tipo de enfermidade era potencialmente mortal. 

Deus, porém, decidiu intervir, instruindo o profeta Isaías a usar um remédio simples — a pasta de figos — como parte de um milagre que restaurou o rei em apenas três dias.

A lição que fica é clara: Deus tem poder para transformar qualquer quadro impossível. Ele pode usar meios simples para operar grandes milagres e, acima de tudo, espera de nós obediência e confiança em Sua direção.

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