Se todos os dons são importantes, por que Paulo disse para buscar os melhores dons?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, a Bíblia diz que todos os dons são importantes e que cada parte é essencial no corpo de Cristo. No entanto, como entender quando Paulo diz para procurar, com zelo, os melhores dons? Existem dons melhores do que outros? Nós temos a capacidade de buscar e receber determinado dom que queremos?

A carta de Paulo aos Coríntios é repleta de ensinamentos profundos sobre o funcionamento do corpo de Cristo e a diversidade dos dons espirituais. Quando Paulo se dirige à igreja de Corinto, ele utiliza uma metáfora que revela a harmonia necessária entre os membros do corpo para que ele funcione bem. 

Ele ensina que, embora existam muitos dons e funções, todos são essenciais para o bom funcionamento do conjunto. 

Para ilustrar esse ponto, lemos: “O certo é que há muitos membros, mas um só corpo” (1 Coríntios 12:20)

Essa imagem não apenas destaca a pluralidade dos dons, mas também reforça a necessidade de união e cooperação entre todos os crentes.

Cada membro do corpo de Cristo tem uma função única e indispensável, como bem enfatiza Paulo ao afirmar: “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós” (1 Coríntios 12:21).

Essa passagem demonstra que nenhum dom ou função pode ser desprezado, pois todos contribuem para que o propósito de Deus seja alcançado. Além disso, Paulo deixa claro que é Deus quem ordena essa diversidade: 

“Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (1 Coríntios 12:18)

Essa soberania divina na organização dos dons reforça que, embora o crente deva buscar a excelência, é o Senhor quem estabelece as posições e a importância de cada dom no contexto do seu propósito.

A questão que se coloca – e que hoje nos convida à reflexão – é: quando Paulo instrui “Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons…” (1 Coríntios 12:31), como devemos compreender essa ordem? Será que existem dons que possuem uma relevância maior para o corpo de Cristo? E, sobretudo, teremos nós a capacidade de buscar e receber determinados dons por nós mesmos?

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Existem dons mais importantes que outros?

É fundamental reconhecer que, embora todos os dons sejam necessários para o bom funcionamento do corpo, Paulo não ignora a existência de uma ordem de importância quanto aos resultados (e missão) que cada dom deve produzir. Em sua exortação, ele deixa claro que há uma hierarquia funcional:

“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Coríntios 12:28)

Esse versículo nos mostra que, embora todos os dons tenham seu valor, alguns estão associados a funções que, em termos de responsabilidade e impacto, são destacadas em uma sequência.

Por outro lado, Paulo também nos alerta para que não haja uma comparação que cause desvalorização dos dons menos “vistosos” humanamente falando. Ele afirma: 

“Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários” (1 Coríntios 12:22)

Assim, mesmo os dons que, à primeira vista, parecem menos expressivos ou importantes, possuem um papel de importância na edificação do corpo de Cristo.

A busca dos melhores dons e a ambição positiva de servir

Quando Paulo diz “Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons…” (1 Coríntios 12:31), ele está incentivando os crentes a ter uma ambição positiva, a buscar a excelência no serviço ao Senhor. 

Essa busca não tem o intuito de criar um ambiente de competição ou hierarquia arrogante, mas sim de encorajar cada membro a oferecer o máximo de seu potencial para o crescimento do reino de Deus. 

A ambição a que Paulo se refere é, antes de tudo, um desejo de servir com excelência e gerar frutos que contribuam significativamente para a obra do Senhor.

No entanto, é importante frisar que essa busca pelos “melhores dons” não é algo que se conquista meramente por esforço humano ou pela força de vontade apenas. 

Como enfatiza o ensino bíblico, o recebimento e a manifestação dos dons espirituais estão na soberania de Deus. Nosso papel é demonstrar um fervor sincero em servir, o que, por sua vez, abre caminho para que Deus, no Seu tempo, nos conceda o dom que melhor se adequa ao Seu propósito em nossas vidas e na vida do corpo, que é a igreja. 

Assim, a busca é um indicativo do nosso coração disposto a colaborar e não um direito ou mérito pessoal.

A relação importantíssima entre os dons e o amor

A sequência lógica do ensinamento de Paulo em 1 Coríntios 12 é particularmente esclarecedora. Após estimular a busca pelos dons de maior impacto, ele conclui a seção dizendo: “…E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente” (1 Coríntios 12:31)

Essa introdução à famosa passagem sobre o amor, encontrada no capítulo seguinte, nos revela que a excelência dos dons espirituais deve ser exercida com o amor como base fundamental. Sem amor, a busca pelos dons se torna vazia e desprovida do real propósito de edificar a igreja e glorificar a Deus.

Portanto, a combinação entre a ambição em servir da melhor forma e a humildade de reconhecer que os dons são distribuídos por Deus é o que garante uma vida cristã plena e eficiente. 

O amor, que transcende qualquer manifestação de dom, transforma a busca em um serviço genuíno e eficaz, direcionado não para a exaltação pessoal, mas para o bem comum do corpo de Cristo.

A interdependência e a unidade no Corpo de Cristo

Outro aspecto essencial que Paulo enfatiza é a interdependência dos membros do corpo. Cada crente, independentemente do dom que possui, contribui de maneira única para a edificação da igreja. Essa interdependência é expressa quando lemos: 

“Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós” (1 Coríntios 12:21)

Essa passagem reforça a ideia de que o sucesso da missão cristã depende da colaboração mútua e do respeito às diversas funções exercidas por cada membro.

Em um cenário onde cada um reconhece e valoriza o dom do outro, não há espaço para preconceitos ou desvalorização. Cada função, por menor que pareça, tem sua importância estratégica na propagação do Evangelho. 

Dessa forma, a busca pelos melhores dons não pode ser interpretada como uma tentativa de hierarquizar os crentes, mas sim de identificar e incentivar aqueles dons que produzem resultados mais expressivos para a edificação da comunidade cristã.

Conclusão: o caminho do serviço e a dependência de Deus

Em resumo, a exortação de Paulo para “procurai, com zelo, os melhores dons…” (1 Coríntios 12:31) deve ser entendida dentro do contexto de uma vida de serviço motivada pelo amor e pela unidade no corpo de Cristo. 

Existe, sim, uma ordem que valoriza certos dons em função dos resultados e responsabilidades que acarretam, conforme Paulo mostra:

“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Coríntios 12:28).

Entretanto, essa ordem não diminui a importância dos demais dons, pois, como Paulo nos lembra, “Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários” (1 Coríntios 12:22).

A busca dos dons, portanto, é um chamado para que cada crente se empenhe em servir com excelência, demonstrando um desejo sincero de contribuir para o crescimento do Reino de Deus. 

Porém, é Deus quem determina qual dom manifestará em cada vida, respondendo ao nosso fervor e compromisso. Esse equilíbrio entre a busca humana e a soberania divina é o que torna o ensino de Paulo tão profundo e aplicável para os dias de hoje.

Por fim, ao abraçarmos essa verdade, somos convidados a cultivar um ambiente de respeito, colaboração e amor mútuo. Que possamos, assim, desenvolver nossos dons com humildade e dedicação, sabendo que a verdadeira excelência está enraizada no amor que nos une como corpo de Cristo.

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