O pão da Santa Ceia tem que ser sem fermento para ter validade?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Ouvi um pregador na internet afirmando que, para que a Ceia do Senhor seja correta e válida, tem que ser usado pão sem fermento, pois foi exatamente o pão usado por Jesus quando instituiu a ceia. Existe algum fundamento nisso ou é invenção dele?

Caro leitor, esse tipo de questão é facilmente resolvida com análises de contexto e facilmente complicada se você tirar conclusões rápidas, lendo apenas um texto! Pensemos juntos:

Se o pão da Santa Ceia precisa ser asmo (sem fermento), então os primeiros servos de Cristo certamente obedeceram a isso, não é mesmo? Vejamos se isso aconteceu ou não.

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Pão da Santa Ceia precisa ser sem fermento?

(1) Na Páscoa judaica, que foi a Páscoa que Jesus celebrou com seus apóstolos, logo antes de sua morte, existia a exigência de que o pão comido fosse asmo, ou seja, sem fermento:

“Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel” (Êxodo 12:15).

Jesus, evidentemente, cumpriu toda a lei, inclusive essa, quando partiu o pão com os apóstolos exatamente por ocasião da festa da Páscoa:

“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo” (Mateus 26:26).

(2) Sabemos que Jesus ordenou que esse memorial fosse feito para que os crentes se lembrassem do sacrifício que ele fez, com o uso do pão e suco da videira como símbolos. Paulo explica isso aos coríntios:

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Coríntios 11:26).

Diante de tudo isso, onde temos na Bíblia que o pão usado na Ceia do Senhor deveria ser sem fermento? Simplesmente isso não consta em nenhum texto!

Alguns vão dizer que não consta porque as pessoas estavam familiarizadas com a Páscoa judaica, então era algo totalmente natural fazer essa ceia com pão sem fermento! Isso pode até fazer sentido se falarmos somente de judeus convertidos!

Porém, isso não parece fazer sentido quando falamos de gentios (não judeus), pois estes não estavam familiarizados com práticas judaicas e, certamente, se existisse uma obrigatoriedade de uso de pão sem fermento na Ceia do Senhor, eles precisariam ser instruídos quanto a isso!

(3) Mas, no que se refere ao pão, o que vemos nos escritos que falam da Santa Ceia são apenas citações que mencionam “pão” e nenhum outro detalhamento:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:23-24).

Conforme se vê, Paulo não usa nenhuma linha para restringir o tipo de pão a ser usado. Seria, no mínimo, esperado que uma igreja de gentios como a igreja de Corinto, caso o pão a ser usado fosse obrigatoriamente somente o sem fermento, tivesse problemas e precisasse de instruções quanto a essa questão.

Mas não vemos qualquer problema ou orientação quanto a isso!

(4) Sendo assim, parece-me claro que o Senhor Jesus não impôs essa obrigatoriedade de seguir um padrão que havia na Páscoa judaica à sua ceia ordenada aos seus discípulos!

Os simbolismos da retirada do fermento aos israelitas estavam muito ligados ao que a Páscoa judaica significava, mostrando o povo apressado para sair do Egito, onde Deus, por poderosa mão, os libertou.

Na nova aliança de Cristo, o uso de fermento no pão não indica nada, assim como o uso do pão sem fermento. O símbolo está no pão (de qualquer tipo) representando o corpo de Jesus, despedaçado para nos dar vida, recebendo todo o castigo por nossos pecados!

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