O erro da Bíblia sobre os dois endemoninhados gadarenos!

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Gostaria de saber por que em Mateus fala que haviam dois endemoninhados gadarenos e em Marcos fala o mesmo assunto, porém, cita somente um endemoninhado? Por que tem essa contradição na Bíblia? Ou ali temos, na realidade, duas histórias diferentes?

Quando analisamos os relatos dos evangelhos, observamos que três deles citam a história desse encontro de Jesus com endemoninhados gadarenos (com um ou com dois). Porém, existem diferenças significativas na narrativa de cada um deles.

A maior diferença, mais perceptível e que levanta mais dúvidas, é que Mateus narra a presença de dois endemoninhados:

“Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos que ninguém podia passar por aquele caminho” (Mateus 8:28).

Marcos e Lucas, ao contrário, narram a história do encontro de Jesus com apenas um homem possesso por espírito imundo:

“Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo” (Marcos 5:2).

“Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros” (Lucas 8:27).

Alguns enxergam aqui um erro na Bíblia; porém, sabemos que não existem contradições na Palavra de Deus. Por isso, quero lhe mostrar a explicação para essa diferença nas citações:

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Temos um ou dois endemoninhados gadarenos?

(1) A primeira coisa a considerar é que os três textos falam da mesma história, ou seja, não há como argumentar que se trataria de ocasiões diferentes vividas por Jesus. Toda a cronologia, toda a forma da descrição e contexto apontam para a mesma situação narrada pelos três evangelistas.

Dito isto, é importante pontuar que nenhum dos evangelistas faz citações de tudo (100%) de tudo que aconteceu em todas as situações que mencionam. Isso seria quase impossível! Por isso, cada um deles descreve baseado em seu objetivo e público-alvo ao qual queria (inicialmente) comunicar a mensagem.

Assim, não há a necessidade de achar que um relato mais resumido é errado ao ser comparado com outro mais completo. Cada um deles tem objetivos específicos. Pensando dessa forma, agora chegamos à pergunta: Porque, então, Mateus narra dois endemoninhados e Marcos e Lucas apenas um?

(2) A primeira possibilidade a considerar é que somente um dos dois endemoninhados era o mais violento e, portanto, tinha mais protagonismo na história. Lucas e Marcos poderiam justamente desejar focar nesse personagem, que teve um contato mais direto com Cristo, mais marcante.

Isso não provocaria qualquer contradição, mas sim, apenas uma apresentação didática dos evangelistas sobre uma parte do que Cristo fez ali! Certamente, se fossem contar todos os detalhes, teriam muito mais coisas a se dizer.

Mas, como qualquer construção de contação de uma história, sempre o autor precisará escolher os elementos que acha mais importantes para narrar, enquanto outros fatos ficarão de fora.

Mateus, neste caso, empregou mais detalhes, explicou que haviam dois endemoninhados no total e focou muito a sua atenção na ação dos demônios e na forma como eles foram para os porcos, mostrando a autoridade de Cristo.

(3) Uma outra questão que pode explicar essas citações é o verso narrado em Marcos, que fala sobre o “depois” desse homem liberto por Jesus:

“Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam” (Marcos 5:20).

É possível que esse homem tenha sido um grande proclamador de Cristo ali na sua região e esse testemunho tenha passado a ser conhecido por muitas pessoas. Isso faria desse personagem de certa forma, o “mais famoso” dos dois que Jesus libertou.

Sendo assim, não seria nada estranho que Marcos e Lucas contassem a história dele, focando nele exclusivamente em seu relato, sem desmerecer o outro, mas valorizando uma história de um homem terrivelmente acometido por uma possessão, que foi liberto e virou um proclamador de Cristo.

(4) Conforme podemos perceber, não existem contradições nos textos. Eles são perfeitamente harmônicos naquilo que se propuseram a fazer: Mateus, uma descrição mais geral e também com mais detalhes. Marcos e Lucas, uma descrição focada nesse homem em específico.

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