Jeremias 18: os significados das profecias da casa do oleiro

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você pergunta: Pode me ajudar a entender melhor a profecia dada a Jeremias, quando Deus manda que ele desça até a casa do oleiro? Quais são os ensinamentos que Deus quis trazer ali e qual a aplicação deles para os dias de hoje?

Caro leitor, essa palavra do Senhor dada a Jeremias nos mostra coisas preciosas sobre a forma como Deus age com os seres humanos (tanto com Seu povo como com os ímpios). Vamos aprender juntos sobre as lições casa do oleiro.

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Quais são as lições da profecia da casa do oleiro?

(1) A ordem de Deus começa mandando que Jeremias desça até a casa do oleiro. Ali Deus falaria a ele a mensagem (Jeremias 18:1-2). O oleiro era um profissional que fazia objetos de barro.

Nessa cultura era um importante profissional, já que esse tipo de objeto era muito usado em praticamente todas as casas da época.

O local geográfico dessa casa do oleiro não é identificado, porém, tratava-se de um local de trabalho (provavelmente de algum profissional específico e famoso por ali). Jeremias, então, narra como foi a sua chegada ali:

“Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.” (Jeremias 18:3-4).

As rodas que Jeremias cita são as duas rodas que fazem girar o eixo onde a argila era presa. A roda debaixo era impulsionada pelos pés e girava a de cima, presa a ela.

Jeremias notou a habilidade do oleiro em moldar o barro, principalmente quando ele se deformava (estragou). O oleiro simplesmente continuava a rodar e a moldar até que o defeito fosse corrigido.

(2) Depois dessa observação inicial do profeta, Deus começa a trazer a ele as aplicações que queria comunicar:

“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? —diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jeremias 18:6).

Deus usa o controle pleno que o oleiro tem sobre o barro para demonstrar que Ele era o oleiro e a casa de Israel era como o barro em Suas mãos. Deus tinha controle pleno para moldar Seu povo até que tivesse a forma desejada.

Claro, isso incluía todas as correções a serem realizadas por Deus em Israel.

(3) Na sequência Deus amplia ainda mais a ideia de Sua soberania sobre todas as nações:

No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jeremias 18:7-8).

A ideia desse e dos trechos a seguir é que Deus observa o barro (nações) e age de acordo com a forma com que essas nações recebem a Sua vontade (se convertendo ou se mantendo numa postura de revolta contra Deus!

Ou seja, é possível que Deus mude situações dependendo de como as nações lidam com Sua palavra.

Temos um exemplo bastante forte sobre isso quando nos lembramos da cidade de Nínive, que foi alertada pelo profeta Jonas de sua destruição, mas, mediante arrependimento deles, houve perdão de Deus e, consequentemente, mudança dos planos de destruição.

Deus declara que tanto os juízos negativos (de destruição), quanto os positivos (de bênçãos), podem ser mudados se o coração humano mudar.

Ou seja, a bênção pode ser retirada se houver mau coração e a maldição pode ser retirada se houver bom coração (Jeremias 18:9-11).

(4) Na sequência Deus dá a pesada profecia contra Judá. Eles receberam o alerta de Deus sobre suas ações, porém, recusaram a mudança. Era como o barro querendo recusar ser moldado pelo oleiro:

“Mas eles dizem: Não há esperança, porque andaremos consoante os nossos projetos, e cada um fará segundo a dureza do seu coração maligno” (Jeremias 18:12 – Veja também o verso 15).

Já que o povo de Deus (o barro) se recusa a mudar, então, o oleiro (o Senhor), com Seu controle pleno sobre o barro, fará a correção necessária! Porém, o povo se tornou tão mau que ainda perseguiu o profeta Jeremias, recusando-se a dar ouvidos às Palavra do Senhor por meio dele:

“Então, disseram: Vinde, e forjemos projetos contra Jeremias; porquanto não há de faltar a lei ao sacerdote, nem o conselho ao sábio, nem a palavra ao profeta; vinde, firamo-lo com a língua e não atendamos a nenhuma das suas palavras” (Jeremias 18:18).

A barro se revoltou contra o oleiro, ferindo seu profeta!

(5) O final dessa história é conhecido! Deus, o oleiro, fez cumprir Suas ameaças de juízo contra Judá. O povo foi levado ao cativeiro e lá ficou sendo moldado por setenta anos até que fossem libertos:

“Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar” (Jeremias 29:10).

O barro seria moldado, pois nada escapa à mão do grande oleiro do universo! Porém, quão melhor seria se o povo de Deus fosse como os ninivitas que, diante do juízo de Deus, ergueram sua voz em arrependimento e cinzas!

Mas Judá preferiu a dureza do coração e sofreu a penalidade! Todo barro será moldado pelo Senhor, porém, alguns vasos de barro serão moldados em amor, outros, em juízo severo.

A grande pergunta que fica diante do ensino sobre a casa do oleiro é: que tipo de “barro” eu e você somos nas mãos do oleiro?

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