Explicando as parábolas de Jesus: O administrador desonesto

Postado por Presbítero André Sanchez, em Explicando as parábolas de Jesus | Imprimir
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A parábola do administrador desonesto ou infiel nos traz ensinos interessantes. Em minha opinião é uma das parábolas mais difíceis de compreensão, principalmente quando observamos os últimos versos dela, pois trazem lições profundas, mas com certa dificuldade de compreensão, o que exige do estudante da Bíblia um bom esforço nos estudos.

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Onde está a parábola do administrador desonesto?

Esta parábola está localizada no livro de Lucas 16.1-9.

Resumo da parábola do administrador desonesto

Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado devido suas ações de corrupção na administração dos bens de seu patrão. Diante da denúncia, o patrão rico chama o administrador para prestar esclarecimentos.

As denúncias parecem tão graves que o patrão não mais tem confiança nos trabalhos do administrador.

O administrador descoberto em suas corrupções, longe de assumir seu erro, trama uma estratégia corrupta para que, depois da demissão, tivesse apoio e fosse recebido de forma positiva pelas pessoas com quem fazia negócios.

A estratégia era a seguinte: chamar aqueles que deviam ao patrão e abater parte da dívida indevidamente.

Quem devia 100 cados de azeite (equivalente a 3400 litros), com o corte corrupto, poderia pagar só metade, pois o administrador desonesto faria novo documento de dívida.

E assim fez com os devedores, diminuindo a dívida deles para alcançar o simpatia deles e auferir, depois, alguma vantagem.

Na sequência da parábola temos um elogio surpreendente que entenderemos a seguir nos ensinos dessa parábola: “E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz” (Lucas 16:8).

Ensinos da parábola do administrador desonesto:

(1) O primeiro ensino é o entendimento do que significa esse elogio no verso 8. Podemos perceber primeiramente que o patrão não aprovava a atitude de corrupção do administrador infiel. Isso vemos em Lucas 16:2, que diz:

“Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela”.

O elogio se dá (não pelo patrão concordar com a corrupção), mas sim porque o patrão não teve como negar que o administrador foi muito esperto.

Já que as notas promissórias das dívidas foram mudadas e as antigas possivelmente destruídas, o dono não teria mais como saber, de fato, quais eram as dívidas originais das pessoas.

Ou seja, esse administrador infiel deu um golpe de mestre! A palavra “atiladamente” citada no elogio, significa “prudentemente, sabiamente” e aqui tem a intenção não de apoiar a corrupção, mas de destacar que o administrador foi muito esperto, ardiloso. Mas por que esse elogio?

(2) O elogio ainda traz um ensino adicional: “… porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz” (Lucas 16:8).

Jesus está mostrando aqui que os mundanos usam os recursos que têm em mãos de forma ousada, criativa, ainda que para os fins incorretos.

E os servos de Deus, muitas vezes, são tímidos em usar os recursos que Deus os deu para fazer o que é correto. Nesse sentido, e apenas nesse, os filhos da luz deveriam observar esse tipo de inteligência dos filhos do mundo e também usar os recursos que Deus dá a eles, mas claro, de forma santa e correta, pois são filhos da luz!

(3) Na sequência temos ainda um outro verso bem difícil: “E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos” (Lucas 16:9).

Para entender esse verso temos que entender que o administrador desonesto tinha em mente que as pessoas que ele ajudou, ou seja, aquelas que ele diminuiu a dívida, tinham uma “dívida” com ele, ou seja, certamente estariam prontas a ajudá-lo quando ele precisasse delas. 

(4) A recomendação de Jesus é que os filhos da luz deveriam aprender a usar os recursos deste mundo, não de maneira egoísta, mas para “fazer amigos”.

A ideia é de aplicação sábia dos recursos (assim como o administrador infiel foi sábio nesse sentido específico). Os recursos são de um mundo caído (iníquo), mas deveriam ser usados para fazer o bem.

Os amigos citados parecem ser pessoas necessitadas, o que aponta para ação social dos filhos da luz no mundo. Quando as riquezas faltarem parece indicar a morte, o final da vida.

Ou seja, no final das coisas, quando o dinheiro não tiver mais qualquer utilidade, os frutos ficarão. Isso está em acordo com o ensino de Cristo sobre acumular riquezas nos céus (Mateus 6:20).

(5) Ser generoso na aplicação de recursos é um uma boa obra que os filhos da luz deveriam ter em suas vidas e deveriam fazer isso de forma ousada.

O administrador infiel foi ousado para a corrupção, os filhos da luz devem ser ousados para fazer o bem. Como resultados terão tesouros eternos e pessoas que foram abençoadas pelos filhos da luz estarão com eles na presença de Deus, que é o significado possível do trecho “esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos”.

Isso nos faz lembrar o que Pedro e João fizeram em Atos 3:6, quando, mesmo sem ter dinheiro para dar ao homem coxo, foram ousados n aplicação do que tinham em mãos:

“Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”

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