Qual a diferença entre pecado e iniquidade na Bíblia?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você pergunta: em alguns textos a bíblia fala sobre pecado e em outros fala sobre iniquidade. Qual a diferença entre pecado e iniquidade na Bíblia? Elas são palavras sinônimas ou apresentam alguma diferença forte entre seus significados dentro do contexto bíblico?

Caro leitor, sua pergunta é muito interessante. Muitas vezes pecado e iniquidade nos parecem ser praticamente a mesma coisa, no entanto, quando abordamos com mais profundidade o uso dessas duas palavras na Bíblia, veremos que existe sim uma diferença importante biblicamente falando.

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Qual a diferença entre pecado e iniquidade na Bíblia?

(1) Uma coisa pecado e iniquidade têm em comum: Apontam para erros que a Bíblia define como aqueles erros contrários à vontade de Deus, que ferem aquilo que Deus determinou como sendo os melhores atos que devem ser praticados pelo ser humano.

Nesse sentido, pecado e iniquidade são práticas que têm a ver com esses erros que cometemos, ferindo a vontade de Deus.

(2) Mas a diferença fundamental entre pecado e iniquidade na Bíblia é mais facilmente vista quando analisamos as palavras nos originais e em seguida observamos como elas são usadas nos textos.

Primeiro vamos analisar a palavra pecado: no grego é “hamartia” e significa, com relação às atitudes humana, “errar o alvo”.

Então, em outras palavras, o pecado seria uma “escorregada”, um “pisar na bola” que alguém faz perante as leis de Deus, desobedecendo-as. Já a palavra iniquidade, no grego é “anomia” e significa uma “condição daquele que não cumpre a lei”.

Ou seja, aquele que não cumpre a lei de Deus e peca de forma constante contra ela, entra em uma condição de vida que se chama iniquidade. Vamos entender melhor vendo alguns textos:

(3) Observemos um uso da palavra pecado: “Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem” (João 19:11).

Observe que temos aqui o foco no erro cometido. Ou seja, no “errar o alvo”. Esse é o uso da palavra pecado. Alguém errou o alvo, desobedeceu a lei, agiu mal, teve uma atitude reprovável.

Agora, vejamos um uso da palavra iniquidade: “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:23).

Observe que a iniquidade é uma condição, um estado em que a pessoa se encontra, ou seja, um praticante de erros sucessivos, alguém que vive naquele caminho de erros sem arrependimento algum.

(4) Então, a diferença entre pecado e iniquidade é que pecado é um erro de alvo, algo isolado que ocorre por negligência, descuido.

Já a iniquidade é quando esses erros, que deveriam ser acidentes (pecado) se tornam uma constante na vida da pessoa, sem haver qualquer arrependimento e correção nos caminhos (iniquidade).

O iníquo é exatamente quem se orgulha do caminho do pecado e anda nele, quem está nessa terrível condição. O pecador já é alguém que errou o alvo, mas se arrepende.

Sendo assim, nós servos de Cristo somos pecadores (pois erramos o alvo de vez em quando), mas não podemos ser iníquos, ou seja, mergulhados na iniquidade, pois a prática constante de pecados é um sinal na vida de quem não serve a Deus:

“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1João 3:9).

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