Meus filhos não querem ir à igreja. Devo obrigá-los a ir?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você pergunta: Tenho dois filhos. Uma menina de 7 anos e um menino de 10. A menina até me acompanha na igreja, mas meu filho tem me dado cada vez mais trabalho para participar da obra de Deus. Isso me deixa muito chateada. Devo obrigá-lo a participar da igreja? Eu não queria que fosse assim, queria muito que ele tivesse essa vontade de participar. O que devo fazer?

Cara leitora, esse é um problema que muitos pais têm passado em seus lares. É importante refletirmos sobre isso para que tomemos atitudes pautadas na Palavra de Deus e que possam abençoar os nossos filhos.

Meus filhos não querem ir à igreja. Devo obrigá-los a ir?

Meus filhos não querem ir à igreja. O que pode ser isso?

(1) Uma boa parte dos filhos (principalmente antes da maioridade) acabam não desejando servir a Deus porque não tiveram dos pais nos primeiros anos de vida bons exemplos a respeito de servir ao Senhor. A Bíblia ensina: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6). Muitos pais confundem ensinar “no caminho” com ensinar “o caminho”. Ou seja, os pais passam a teoria que desejam aos filhos, mas eles mesmos não a praticam. Pais que querem que seus filhos orem, mas não oram com eles, não praticam isso diante deles para serem seus exemplos. Pais que querem que os filhos vão à igreja, mas eles mesmos não vão e não valorizam a participação na obra de Deus. Isso, com o passar do tempo, vai gerando nos filhos um desinteresse, pois não foram ensinados “no caminho”.

(2) A Bíblia ensina isso de forma muito forte, mostrando a importância de Deus estar no coração dos pais e os pais apresentá-Lo aos filhos de forma clara, consistente e vigorosa: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos” (Deuteronômio 11:18-19). Observe no texto que o ensino sobre Deus deveria ser em todas as ocasiões possíveis (assentados, andando, deitando, levantando). Isso mostra que o melhor ensino é o ensino “no caminho”.

(3) Como você poderá ensinar ao seu filho que participar da Escola Bíblica Dominical é importante se você que é o pai ou a mãe tem preguiça de acordar cedo e ir? Ao mesmo tempo, o seu filho está observando que você faz tudo pelo seu trabalho e pela sua diversão (acorda cedo, dorme tarde, faz hora extra, etc). Na cabeça dele, o que ele irá absorver como sendo melhor? Ir à igreja ou as outras coisas? Assim, pais que nunca dedicaram tempo para ensinar os filhos “no caminho” terão muitos problemas para fazer com que eles queiram esse caminho à medida que eles forem ficando mais velhos. Infelizmente, muitos pais têm colhido maus frutos vindos de seus filhos por conta de sua negligência com eles no decorrer da infância.

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(4) Dito isso, creio que agora devemos analisar o que os pais devem fazer diante da negativa dos filhos de participarem da obra do Senhor. A resposta não é complicada: dialogue e estabeleça as responsabilidades dos filhos. Esse é o primeiro nível. Resolver as coisas com um diálogo saudável é sempre positivo. Se seu filho ainda é bem novo, estabeleça em sua casa a rotina de participar da obra de Deus. Em minha casa, salvo ocasiões especiais, todos sabem que domingo de manhã é dia de participar da Escola Bíblica Dominical. O hábito foi implantado em minha família desde o começo. Agora ele flui com muita tranquilidade e naturalidade. Evite gritarias, acusações, discórdias e coisas do tipo. Resolva e estabeleça regras sempre com conversas olho no olho, um ouvindo ao outro, com toda a família junta no mesmo propósito. Nesse ponto pais e mães devem estar unidos para fortalecer a convicção do filho de que ambos estão no mesmo propósito. Mas e se o diálogo não resolver?

(4) Alguns pais da atualidade, influenciados por alguns pensamentos modernos, pensam que não podem se impor aos filhos, pois isso irá traumatizá-los! Isso é um erro! Se seu filho chegar para você e dizer que não vai mais à escola, o que você vai fazer? Certamente irá conversar e, em último caso, irá obrigá-lo a ir usando da sua autoridade. Com a obra de Deus é a mesma coisa. Depois de estabelecidas as responsabilidades da criança, as prioridades de sua vida, havendo diálogo e não resolvendo as negativas dela, os pais devem impor sua autoridade pelo bem da criança. Volto a repetir: Isso tudo pode ser evitado se você pai e você mãe dedicarem-se a ensinar a criança “no caminho” de Deus desde pequena.

(5) Porém, nos casos mais difíceis, principalmente de adolescentes que estão em famílias que, ou se desviaram por um tempo dos caminhos de Deus, ou mesmo se converteram quando a criança já era maior, sugiro que haja diálogo e um acompanhamento mais de perto para ajudar o filho a incorporar na rotina as novas atividades e responsabilidades. Não será fácil. Mas será recompensador ver seu filho em breve andando nos caminhos do Senhor por desejo e vontade própria.

(6) Reúna a família, mostre seriedade, deixe claro que agora, por exemplo, participar dos cultos de domingo à noite será uma atividade que todos deverão se esforçar para cumprir. Claro, seja maleável. Não haverá problema se seu filho ir a um aniversário uma vez ou outra e faltar ao culto. O segredo é: deixe as regras claras e seja um incentivador. Não sejam exagerados: não exija que seu filho vá todos os dias à igreja ou exija dele uma vida cristã que ele ainda não é capaz de ter. Tudo tem o seu tempo. Não fique apenas criticando os defeitos, valorize os acertos. E, claro, seja um pai e uma mãe que ore em todo o tempo pelos filhos, para que, após terem liberdade de saírem de debaixo de sua autoridade, possam escolher servir a Deus por conta própria (que é o desejo de todo pai cristão).

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