O mistério dos 2 JUÍZOS de Deus: O juízo imediato (morte) e o Juízo Final!

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Presbítero, em um de seus estudos você explicou que, quando uma pessoa morre, já sofre um juízo de Deus e o Senhor determina o destino final dela — seja o céu, se for salva, seja o inferno, caso seja ímpia. Mas o que não entendi é a questão do juízo final. Se a pessoa já está condenada, por exemplo, para que teremos o juízo final? Não estou conseguindo encaixar essas informações.

Essa dúvida sobre os dois juízos que Deus faz é muito comum por desconhecimento do que é o juízo final e de como funciona a questão da nossa morte. 

Para entender isso, precisamos, primeiro, separar todas as pessoas que já existiram e que ainda nascerão, em dois grupos. Além dessa separação, devemos pontuar um evento único que ainda acontecerá e que faz diferença na forma como as coisas acontecem para esses dois grupos. O evento é a segunda vinda de Cristo.

Quando a segunda vinda de Cristo ocorrer, teremos dois grupos de pessoas: as que já tiverem morrido antes de seu retorno e as que estarão vivas quando Cristo voltar.

No estudo de hoje, iremos focar mais energia em explicar o que a Bíblia diz sobre o primeiro grupo, ou seja, aqueles que já tiverem morrido quando Jesus voltar. 

O que acontece com essas pessoas? Elas já são julgadas? Se sim, por que ainda haverá o juízo final? Vamos entender tudo com base na Palavra de Deus. Mas, claro, também falaremos um pouco sobre os que estiverem vivos quando Jesus retornar!

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O primeiro juízo: o destino é selado na morte

A primeira coisa a entender é que a Bíblia explica que existe um primeiro juízo que já é realizado na nossa vida quando morremos:

“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27).

Esse texto mostra claramente que a morte sela o destino eterno de cada pessoa. Não há uma segunda chance após a morte, nem um período intermediário para decidir o futuro da alma.

Eclesiastes confirma que Deus está no controle do que acontece no momento da morte e após ela:
“e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7).

Quando o ser humano morre, o corpo físico retorna ao pó, e o espírito/alma vai a Deus, que é o juiz justo de todas as coisas. Podemos chamar esse momento de primeiro juízo — um juízo individual e imediato, onde a alma da pessoa é direcionada para o seu destino eterno conforme sua condição espiritual diante de Deus.

Jesus explicou essa verdade de forma muito clara na parábola do rico e Lázaro. Ele mostra dois homens que morreram, um justo e outro ímpio, e o que aconteceu com cada um deles:

“Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado” (Lucas 16:22).

Nessa parábola, o mendigo, que foi salvo, é levado imediatamente para o consolo e descanso eterno, enquanto o rico ímpio vai para o tormento. Isso mostra que o destino de cada alma é definido logo após a morte, não sendo necessário aguardar o juízo final para saber o resultado.

Portanto, o juízo após a morte é individual, imediato e decisivo. Mas ele não é ainda o juízo final, mas é o juízo que define o destino pessoal de cada um.

O juízo final: a declaração pública da justiça de Deus

Agora voltemos nossa atenção para o juízo final. Esse é o momento em que todos os seres humanos, de todas as épocas, comparecerão diante de Deus.

O livro do Apocalipse descreve essa cena de forma impressionante:

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Apocalipse 20:12).

Esse julgamento será público e abrangente. Ele revelará a justiça perfeita de Deus e demonstrará a transparência de Suas decisões.

Jesus também falou sobre esse evento em Mateus 25:31-46, quando descreveu a separação das ovelhas (os salvos) e dos bodes (os ímpios), conforme suas obras e fidelidade.

Mas então vem a pergunta: se a pessoa já foi julgada quando morreu, por que haverá esse juízo final?

A resposta é que o juízo final servirá para declarar publicamente a sentença de cada um diante de toda a criação. Nada ficará escondido ou pendente! A clareza de todos os atos de Deus será demonstrada!

Os salvos entenderão claramente que não mereceram sua salvação, pois ela foi pela graça de Deus (Efésios 2:8-9). Os condenados entenderão que mereceram sua condenação, pois rejeitaram o Senhor! Não haverá como discordar diante do grande Juiz!

Os salvos serão declarados justos por causa da obra de Cristo, sendo confirmada diante de todos a sua justificação. Já os ímpios serão declarados condenados, juntamente com os anjos caídos e todos os que se rebelaram contra Deus.

A carta de Judas fala sobre esse juízo final, que virá até sobre os seres celestiais:

 “E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Judas 1:6).

Esse é o momento em que toda a criação reconhecerá a soberania e a justiça de Cristo, como disse o apóstolo Paulo:

“para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:10-11).

Para os salvos, será o dia da glorificação eterna; para os ímpios, o dia da vergonha e condenação definitiva. Ambos reconhecerão o senhorio de Cristo — uns para a vida eterna, outros para a perdição.

O destino dos que estiverem vivos na volta de Cristo

Talvez você esteja se perguntando: “E quanto àqueles que estarão vivos quando Jesus voltar?”

Esses também comparecerão ao juízo final (que já foi explicado), que é para 100% de todas as pessoas, mas há uma diferença: eles não passarão pela morte física. Em vez disso, seus corpos serão transformados para viver o novo momento de vida eterna (os salvos para o céu eterno, os ímpios para o inferno eterno).

O apóstolo Paulo explica isso de maneira clara:

“num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:52).

Esse será o momento da ressurreição dos mortos e da transformação dos vivos, preparando todos para comparecer diante do trono de Deus no grande juízo final.

Jesus também fala desse tema! Observe como ele declara: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5:28-29).

Veja mais detalhes sobre isso neste estudo: O que significa corpo corruptível e corpo incorruptível

Conclusão – O juízo final revela a justiça de Deus

Em resumo, o primeiro juízo ocorre no momento da morte, determinando o destino eterno da alma. Já o juízo final será a confirmação pública dessa sentença diante de toda a criação.

Esse julgamento mostrará de forma incontestável a justiça, a santidade e o amor de Deus, para que todos reconheçam que Ele é justo em todas as Suas decisões.

Portanto, quem está em Cristo não precisa temer o juízo final. Esse dia será, para os salvos, o momento glorioso em que a justificação será confirmada diante de todos, e o nome de Jesus será exaltado para sempre.

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