Por que a Bíblia diz para não sermos demasiadamente justos, nem exageradamente sábios?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Existe uma frase no livro de Eclesiastes que me deixou sem compreensão: ali ele diz para não sermos demasiadamente justos, nem exageradamente sábios, pois isso traria destruição. Eu sempre achei que quanto mais sabedoria e mais justiça na vida de uma pessoa isso a tornaria cada vez melhor! Como entender esse trecho de Eclesiastes que parece ensinar que existe um limite para a justiça e para a sabedoria?

Cara leitora, sua observação foi bem interessante. Os escritos de sabedoria muitas vezes desafiam nossa mente a reflexões bem profundas, que exigem de nós um exame bem apurado sobre a intenção do escritor quando diz algo. Vem comigo, iremos analisar o demasiadamente justo e exageradamente sábio ensinado por Salomão.

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Por que não ser demasiadamente justos, nem exageradamente sábios?

(1) O texto que iremos estudar diz o seguinte: “Não sejas demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7:16).

A primeira pergunta que precisamos responder é o que Salomão quer dizer por “demasiadamente justo” e também por “demasiadamente sábio”? Aqui temos pelo menos duas possibilidades interpretativas:

(2) A primeira: Salomão, usando sua experiência de vida e de observação, teria entendido aqui que nem sempre ser justo significa bênçãos e nem sempre pecar gera punição nesta terra:

“Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há perverso que prolonga os seus dias na sua perversidade” (Eclesiastes 7:15).

Isso teria levado Salomão a pensar que o melhor seria um “meio-termo”. Ou seja, para que ser tão justo se isso nem sempre garante bênçãos aqui? Para que ser tão sábio se isso nem sempre é reconhecido nessa terra?

É claro que esse pensamento não é bíblico. Se essa interpretação for correta, temos aqui um erro de julgamento de Salomão, que deve ser compreendido dentro desse contexto, ou seja, o contexto de alguém que está olhando somente essa vida e, por isso, tem uma visão superficial.

A Bíblia sempre nos chama ao mais alto padrão de justiça possível e isso nunca é reprovado na Bíblia!

(3) Uma segunda visão interessante é que Salomão esteja aqui usando de uma ironia. Isso nos levaria a entender que quando ele diz “demasiadamente justo” e “exageradamente sábio” esteja falando de pessoas que falam isso de si mesmas, que pensam isso de si mesmas.

Ou seja, pessoas que se acham muito justas e sábias e fazem disso uma autopromoção pessoal.

Se essa interpretação estiver correta, Salomão está criticando pessoas que se preocupam demais com sua reputação, em “parecer justas e sábias”, ao ponto de forçar atos de justiça e sabedoria extremas para se mostrar aos outros.

Evidentemente que atitudes assim, digamos, vazias, logo serão percebidas e causarão o efeito contrário, destrutivo. Sendo assim, Salomão orienta aqui que esse tipo de comportamento não deveria ser adotado, pois é destrutivo.

(4) A meu ver essa segunda interpretação é bem harmônica com o contexto próximo e também com o contexto mais amplo. Por exemplo, vemos críticas duras de Jesus aos fariseus que forçavam atos de justiça para serem elogiados, vistos, o que foi muito criticado pelo Senhor Jesus:

“Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens” (Mateus 23:6-7).

Dessa forma, podemos compreender que ser justo e sábio é algo que deve brotar de um coração sincero, com objetivos sinceros, nunca para uma autopromoção pessoal, orgulhosa, altiva, que nos leve a fazer coisas apenas para receber elogios, títulos, recompensas.

A missão mais central da justiça e sabedoria é honrar a Deus e nos conduzir a caminhos santos que agradam ao Senhor! E para isso não há limite, quando mais melhor, mas, claro, da forma certa que agrada a Deus!

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