O que eu quero ou o que Deus quer?
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Por André Sanchez
Deus nos deu a valiosa liberdade de nos achegarmos a Ele e fazermos pedidos. Podemos orar livremente a Ele e expor nossos pedidos, nossas ansiedades, nossos desejos, etc. É claro que quando fazemos um pedido a Deus esperamos recebê-lo, pois se assim não fosse não pediríamos…
Isso não é um problema. Se estamos pedindo, gostaríamos de receber de Deus aquilo que pedimos; isso é coerente. No entanto, Deus não tem a mesma “lógica” ou “coerência” que nós temos e que achamos ser o que é mais sensato. Deus tem uma lógica toda especial, toda perfeita, toda ampla e totalmente sem erros.
Sendo assim, diante de nossos pedidos, muitas vezes ouviremos um sonoro não de Deus. Isso porque Deus sempre nos dará aquilo que Ele [tem certeza] que nós necessitamos e sempre nos negará aquilo que Ele [tem certeza] que nós não necessitamos.
Deus não atenderá caprichos de nosso querer, que estejam fora da vontade Dele para nós. Deus não pode ser enganado ou coagido, pressionado ou mandado. Não é à toa que Jesus nos ensinou a orar, dizendo: “venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10)
Em nossas orações, precisamos sempre ser gratos a Deus, por Ele sempre nos dar aquilo que necessitamos, e que sempre será na medida correta e perfeita para o nosso bem. Gratos também por Ele nos negar aquilo que nos fará mal, que será desnecessário e que poderia nos trazer dano.
Pouco antes de ser preso Jesus orou: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.” (Marcos 14:36)
Jesus estava aflito com a situação que iria passar e orou expondo o Seu desejo a Deus, mas Deus não atendeu a oração de Jesus e Jesus não ficou revoltado por causa disso, pelo contrário, acatou a vontade soberana e perfeita do Senhor!
