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As lições que aprendemos na história da mulher do fluxo de sangue

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Você Pergunta: Uma das passagens que acho mais impactantes na Bíblia é a da mulher do fluxo de sangue, que por 12 anos viveu muito sofrimento. O que podemos aprender com essa mulher e sobre a cura que Jesus deu a ela, só por ela ter tocado na veste de Jesus?

O grandioso milagre da cura da mulher do fluxo de sangue é inserido por Marcos entre dois momentos da caminhada de Jesus. Ele foi procurado por Jairo, um dos principais da sinagoga, devido sua filha estar morrendo (Marcos 5:21-24).

Jesus, atendendo ao pedido vai com Jairo para realizar o grande milagre narrado, em que ele ressuscita a filha dele (Marcos 5:35-43). No meio desse caminho a mulher com o fluxo de sangue o tocou e foi curada. Vamos entender melhor a história dessa mulher?

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O que podemos aprender com a mulher do fluxo de sangue?

(1) Os evangelistas não revelam o nome dessa mulher. Ela é descrita como “certa mulher” por Marcos: “Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia” (Marcos 5:25).

Temos a revelação do tempo que ela sofria dessa doença (12 anos), mas não a doença em si, detalhadamente. Marcos nos revela o principal sintoma que a doença crônica provocava, que era a hemorragia.

E esse detalhe irá nos ajudar a entender a grandeza da dificuldade dessa mulher.

(2) É bem possível que um sangramento desse tipo, tão longo, fosse algo relacionado a uma menstruação desregulada e frequente. Caso essa teoria esteja certa, além do desconforto físico e emocional, temos o desconforto social e espiritual que essa mulher sofria.

a) Físico e emocional por conta da fraqueza e demais sintomas que essa doença trazia a ela. Um sangramento baixa a resistência do corpo, causa deficiências de ferro, trazendo possibilidade de anemia [3] e outros tantos problemas físicos possíveis que a debilitavam para viver de forma plena a sua vida.

Os fatores emocionais envolvidos aqui também saltam aos olhos. Viver uma situação grave por tanto tempo mexe com o emocional de uma pessoa.

b) Social por conta da vergonha, talvez o mal cheiro exalado e toda a dificuldade de controlar esses sangramentos em uma época que não tínhamos tantos recursos médicos e higiênicos (como absorventes, por exemplo).

Já imaginou como seria trocar a todo tempo roupas manchadas de sangue? Será que ela era casada? Se fosse, imagine a dificuldade desse casamento!

Se não fosse, certamente não arrumaria marido nessas condições, já que a Lei proibia o homem de se deitar com mulher enferma (Leia Levítico 20:18).

c) Espiritual porque a Lei de Moisés proibia que pessoas com fluxos, seja de sangue, seja de sêmen (no caso dos homens) cultuassem em público:

“Também a mulher, quando manar fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua menstruação ou quando tiver fluxo do sangue por mais tempo do que o costumado, todos os dias do fluxo será imunda, como nos dias da sua menstruação” (Levítico 15:25).

Ser imunda [5] nesse contexto significa ser inapropriada para cultuar. Ou seja, ela não poderia ir ao templo e realizar atividades de culto a Deus. Isso certamente trazia impactos espirituais grandes no coração dessa mulher.

(3) Além de tudo isso, a mulher do fluxo de sangue, que aparentemente seria uma mulher com certas posses, viu seu dinheiro ser consumido por tratamentos médicos que não resolveram seu problema:

“e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior” (Marcos 5:26).

Tudo isso nos pinta um quadro da profunda tristeza e sofrimento sobre o qual essa mulher vivia diariamente em todas as áreas de sua vida!

(4) Mas uma coisa no coração da mulher do fluxo de sangue salta aos olhos: mesmo enfrentando tão longa dor e intempéries de todos os tipos e em todas as áreas da vida, sua fé aparece na história como algo de precioso que ela não perdeu.

Diante da presença de Jesus ela creu que nem precisaria conversar com ele, ou pedir algo, mas apenas tocá-lo: “tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada” (Marcos 5:27-28).

(5) Na sequência da história observamos a cura dela, observamos que Jesus sente que algo ocorreu e deseja saber quem o tocou: “Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade” (Marcos 5:33).

Por que ela tremia e sentia medo? Talvez ainda em êxtase pelo que ocorreu, tentando entender tudo que ocorreu com ela e agora tendo a atenção daquele que a curou.

Alguns sugerem que ela não poderia tocar em um mestre religioso por conta da sua impureza (como citamos acima na Lei de Moisés) e sentiu medo de ser repreendida.

(6) O fato é que Jesus faz uma espécie de confirmação da plenitude do milagre na vida dela, trazendo ao coração dela, certamente, toda a paz para continuar sua vida, agora, totalmente liberta de todo aquele mal que a afligiu por mais de 12 anos:

“E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

Depois desse fato não temos mais menção dessa mulher nos evangelhos. Será que ela se juntou a Jesus? Será que estava entre as várias mulheres que o serviam?

Essas são perguntas que gostaríamos muito de saber sobre a mulher do fluxo de sangue, porém, os evangelistas não nos trouxeram detalhes sobre elas.