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Por que Cristo é as primícias dos que dormem? Qual o sentido disso?

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Você Pergunta: Paulo diz que Jesus é as primícias dos que dormem. Gostaria de compreender melhor a argumentação de Paulo sobre esse tema. Qual o sentido em que ele aplicou essa frase? Esses que dormem seriam as pessoas que morreram e ficam dormindo após a morte?

Caro leitor, para uma compreensão correta desse conceito usado por Paulo precisamos fazer um link, uma conexão com o Antigo Testamento [2] e depois compreender o contexto do assunto que Paulo está tratando.

Dessa forma, teremos uma boa exatidão na compreensão do ensino. Vamos fazer isso juntos agora?

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Por que Cristo é as primícias dos que dormem?

(1) O contexto nos aponta que Paulo está tratando um erro de pensamento de alguns na igreja de Corinto. Esse erro é citado por ele em 1 Coríntios 15:12:

“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?”.

Pessoas ali estavam defendendo a ideia de que não havia ressurreição dos mortos, ou seja, a morte representaria o final de tudo. Paulo, de forma detalhada, vai desconstruindo essa argumentação por todo o capítulo 15 de 1ª Coríntios.

Leia também: o que significa a ressurreição dos mortos na Bíblia [4]

(2) Um dos argumentos usados por Paulo é demonstrar através da ressurreição de Cristo que existe ressurreição dos mortos. Em uma parte da argumentação ele cita:

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:20). Paulo usa uma linguagem conhecida que consta no Antigo Testamento.

As primícias eram uma pequena parte da colheita de uma plantação que era levada diante do Senhor como oferta. Eram os primeiros frutos levados em honra e para consagração diante de Deus:

Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote; este moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos” (Levítico 23:10-11).

De certa forma esses primeiros frutos levados diante de Deus consagravam todo o restante da colheita.

(3) Quando Paulo cita (as primícias dos que dormem) aplicando a Cristo está querendo mostrar que Jesus era como esse feixe da colheita que era levado a Deus. Ele representava toda a colheita.

Cristo, então, representa, através da Sua morte e ressurreição, todos aqueles que também irão morrer e depois reviver pelo poder de Deus. É a certeza da obra que Deus irá realizar.

Temos também o sentido claro de Cristo ter sido o primeiro a ressuscitar dessa forma. Apesar da Bíblia narrar algumas pessoas que ressuscitaram, todas vieram a morrer novamente.

Mas Cristo foi o primeiro que ressuscitou de forma plena e definitivamente, não verá mais a morte! Isso indica que Ele é o modelo do que haverá de ocorrer também conosco, como Paulo trata também no mesmo capítulo mencionado.

(4) Agora analisemos a outra parte da expressão “…que dormem”. Dormir usado aqui por Paulo não dá qualquer margem para a falsa doutrina do sono da alma, que prega que todos ficam dormindo aguardando o dia da ressurreição final.

Antes, a ideia que Paulo deseja mostrar é que a morte não representa o final. Quem dorme irá acordar. Ou seja, a ressurreição dos mortos é uma realidade que ocorrerá.

A morte não é o fim como alguns estavam pregando. Mas apenas uma realidade momentânea como o é também o sono em uma pessoa viva. Ela parece como que morta, mas vai acordar.

Dormem então é uma bela figura de linguagem [7] para aplicar aos que já morreram, mas que não ficarão eternamente nesse estado de morte. Seus corpos irão ser transformados para viver plenamente as realidades espirituais, como Paulo trata nesse mesmo capítulo.

Leia também: Após a morte os mortos estão dormindo ou conscientes? [8]

(5) Dessa forma, Cristo é as primícias de todos os que morrem, pois a morte será vencida por nós como Cristo a venceu na cruz e ressuscitou.

Os crentes em Cristo experimentarão a vitória plena sobre a morte como Cristo a experimentou e abriu o caminho. Essa é uma esperança que brotava do coração de Paulo.

Se não existe ressurreição a vida passa a não ter sentido profundo: “Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15:32).