- Esboçando Ideias - https://www.esbocandoideias.com -

O que significa não provocar os filhos à ira em Efésios 6:4?

Você quer ter acesso a um método de ensino, que vai te fazer entender a Bíblia inteira, de Gênesis a Apocalipse?

Durante mais de 5 anos trabalhei criando aulas e produzi um material para quem ama estudar a Bíblia com profundidade e tem dificuldades com isso!

Gostaria muito que você conhecesse esse material, ele pode ser a estrada que vai te levar a entender mais da Bíblia ainda hoje!

Por isso, peço alguns segundos da sua atenção, para que conheça os detalhes desse material inscrível que acabamos de disponibilizar para você!

Acredite em mim, você não vai se arrepender! clique: QUERO SABER MAIS (Acesse aqui)… [1]

Você pergunta: Eu gostaria muito de saber o que significa não provocar os filhos à ira em Efésios 6:4. Como mãe eu não posso, por exemplo, aplicar uma correção neles se isso deixá-los irados? Não consigo entender de forma prática essa ordem de Deus e como funciona na prática, no dia a dia para nós pais. Pode me ajudar a entender?

Cara leitora, Paulo está trabalhando nesse trecho diversas orientações quanto ao relacionamento de grupos de pessoas distintos no contexto do lar, como maridos e esposas (Efésios 5:22-33), filhos e pais (Efésios 6:1-4), servos e senhores (Efésios 6:5-9).

O objetivo é a manutenção de um lar sadio debaixo das bênçãos de Jesus Cristo [2]. Vamos analisar agora a parte das orientações para pais e filhos.

Inscreva-se em nosso canal (clique): https://m.youtube.com/andresanchez [3]

O que significa não provocar os filhos à ira?

(1) Paulo começa estabelecendo que a liderança dos pais dentro do lar é algo justo diante de Deus (Efésios 6:1). Esse reconhecimento dos pais como sendo os líderes dentro do lar deve levar os filhos a obedecer aos pais. Para fortalecer seu argumento Paulo cita um dos dez mandamentos:

“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)” (Efésios 6:2).

Com isso Paulo estabelece uma orientação especial aos filhos, que devem ter os seus pais em grande consideração e honra através de atos de obediência, pois essa é a vontade de Deus expressa na Bíblia.

(2) Na sequência Paulo se direciona aos pais, trazendo uma orientação especial a eles: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).

Esse trecho merece uma boa atenção, pois alguns pais entendendo erroneamente a instrução de Paulo, deixam seus filhos fazerem o que quiserem dentro do lar e fora dele, pois não podem “provocar a ira deles”!

Esse pensamento, porém, está muito longe da verdadeira intenção da orientação de Paulo e tem criado crianças mimadas e sem limites. Mas o que Paulo quis ensinar aqui, então?

O que significa provocar os filhos à ira?

 (a) Falta de moderação no relacionamento com os filhos:

Muitos pais usam de sua autoridade como pais para exercer um domínio ameaçador (desequilibrado e violento) diante do filho, fazendo com que ele seja como que um fantoche sem sentimentos, sem sonhos, sem vontades, que deve apenas obedecer a todas as ordens sem questionar nada.

Isso gera conflitos (ira) porque a função dos pais é conduzir os filhos ao crescimento em todos os sentidos e não serem dominadores tiranos sobre eles. Pais tiranos produzirão filhos que sempre serão provocados a viver uma vida cheia de ira.

(b) injustiça nas punições:

O lar é um dos primeiros lugares onde os pais devem ensinar o conceito de justiça aos filhos. Pais que usam de punições injustas, exageradas e que visam unicamente trazer sofrimento ao filho, gerarão no coração deste filho um sentimento de ódio, de raiva, de desespero, quando o sentimento que os pais deveriam buscar em suas repreensões é o de condução ao arrependimento e edificação por meio da justiça.

(c) Exigências sem sentido:

Alguns pais irritam seus filhos quando os tratam como se fossem seus escravos pessoais, fazendo exigências sem sentido e usando os filhos para satisfazer exigências pessoais que nada têm a ver com criar os filhos na disciplina do Senhor.

Conflitos desnecessários surgem aqui, pois os filhos, por mais imaturos que possam ser, conseguem perceber essa disfunção nas exigências dos pais. Um exemplo prático é um pai que exige que seu filho trilhe o caminho de uma certa profissão sem ter em mente o desejo do filho.

(d) Importunações sem propósito:

Alguns pais irritam seus filhos por usar sua experiência de vida para criar importunações sem propósito que tem o único objetivo de trazer alguma dor, alguma punição, alguma tristeza aos filhos. Isso, definitivamente, não é o alvo e não atinge o objetivo de criar os filhos na disciplina do Senhor (orientado na Bíblia).

Um exemplo prático é um pai que sempre provoca seu filho em alguma deficiência que ele tem. Por exemplo, chamando-o de burro porque ele tirou uma nota baixa na escola.

O que NÃO significa provocar os filhos à ira?

(3) Temos que ter uma atenção especial também para aqueles pais que, com medo de cometer exageros, preferem não fazer nada ou quase nada na educação de seus filhos. É importante conhecer o caminho do equilibro para gerar filhos saudáveis. Por isso, é importante saber o que pode ser feito e que não fere o principio de provocar os filhos à ira:

(a) Colocar limites: Paulo não está ensinando que os filhos não devem ter limites. Pelo contrário, os limites são importantes quando aplicados de forma correta e justa.

(b) Corrigir: É função dos pais corrigir. Mas essa correção deve sempre ter o objetivo de edificação e nunca de uma punição vazia para extravasar a raiva dos pais.

(c) Colocar freios: Filhos criados totalmente soltos, fazendo o que querem e quando querem são candidatos ao fracasso na vida. Os pais foram levantados por Deus para atuar como um freio diante dos excessos dos filhos.

(d) Determinar obrigações: Obedecendo a cada faixa etária do desenvolvimento, os filhos devem ter suas obrigações determinadas. Isso faz parte do crescimento e do desenvolvimento e vai gerar filhos mais comprometidos com a família e com os melhores objetivos de vida.