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O que são evangelhos sinóticos e quais são eles?

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Quando você fez suas leituras da Bíblia já deve ter notado que existem alguns evangelhos que têm relatos muito parecidos de diversas histórias, que repetem histórias sobre Jesus e Seu ministério de forma muito parecida. Já notou isso? Esses evangelhos são chamados de evangelhos sinóticos. Sinótico é algo que tem “a mesma visão”, o mesmo “ponto de vista”.

Quais são os evangelhos sinóticos?

Os três evangelhos sinóticos são Mateus, Marcos e Lucas. Neles vemos muitas narrativas muito parecidas em seus detalhes.

Veja, por exemplo, a tentação de Jesus registrada em Mateus 4:1-11, também em Marcos 1:12-13 e em Lucas 4:1-13. Elas falam do mesmo assunto, com detalhes parecidos.

Mas Mateus e Lucas trazem mais detalhes da história, enquanto Marcos apenas relata em algumas linhas o ocorrido sem muitos detalhes. Isso se deve ao foco que cada um queria destacar em sua narrativa.

Mas, claro, temos também narrativas [2] da mesma história com alguns detalhes diferentes em algumas ocasiões. E ainda temos algumas histórias que aparecem em uns e não em outros.

Mas, no geral, esses três autores usam uma estrutura quase idêntica em suas narrativas, sendo:

a) introdução. b) O ministério de João Batista. c) Batismo e tentação de Jesus. c) Ministério de Jesus na Galileia. d) Viagem e ministério de Jesus em Samaria, Pereia e Judeia. e) Semana da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Isso faz deles sinóticos (escritos com o mesmo ponto de vista)

Por que os sinóticos têm narrativas tão parecidas?

Não existe uma única resposta a essa questão. Alguns afirmam que o mais antigo deles que foi escrito tenha sido o evangelho de Marcos, que teria sido usado por Mateus e Lucas como uma fonte de pesquisa na escrita de suas narrativas.

Mas também podemos levantar aqui a questão das fontes, principalmente pessoas que viveram as histórias (testemunhas oculares) ou pessoas que estiveram bem próximas das testemunhas oculares e puderam dar detalhes aos autores para a inclusão nas narrativas.

Eles também bem poderiam ter investigado esses relatos cada qual quando escreveu seu relato sem, necessariamente, usar fontes já escritas, mas isso é menos provável, devido à grande similaridade entre seus escritos.

Por que o evangelho de João não entra na lista dos Sinóticos?

É interessante notar que uma análise do evangelho de João nos mostra que praticamente a maioria das suas narrativas (com poucas exceções) não foram narradas em Mateus, Marcos e Lucas.

João, assim, narra uma visão totalmente diferente dos outros evangelhos, trazendo muitos fatos interessantes sobre a vida de Jesus, Sua missão e divindade [4]; portanto, não se enquadra como sendo um sinótico (de mesmo ponto de vista).

Tudo isso, claro, foi planejado por Deus para trazer uma visão ainda mais rica da passagem de Cristo pela terra, de Sua missão e de aspectos sobre Ele que deveríamos saber e que foram narrados de forma muito clara em diversas fontes.

Esses evangelhos sinóticos e mais o evangelho de João, nos trazem uma narrativa plena de fatos, de ligações com o Antigo Testamento, que nos permite construir totalmente o nosso entendimento sobre a revelação que Deus estava trazendo sobre Cristo.

Mas João traz uma fala interessante sobre essa questão: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (João 21:25).