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O espírito é sujeito ao profeta? Posso controlar a ação do Espírito Santo?

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Você pergunta: Quando Paulo diz que o espírito é sujeito ao profeta ele está querendo dizer o que realmente? Será que temos dentro de nós a capacidade de resistirmos a ação do Espírito Santo de alguma forma em nossa vida? Podemos ter algum controle sobre a ação de Deus de forma que ela não seja feita?

Caro leitor, essa é uma questão que confunde muitas pessoas, mas a resposta não é tão difícil. Vamos aprender juntos algumas coisas sobre como os tradutores trabalham algumas questões nos textos bíblicos em português [2] e analisar o texto que você citou e chegaremos a essa resposta de forma clara:

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O espírito é sujeito ao profeta: O Espírito Santo pode ser controlado por pessoas?

(1) A primeira conclusão clara a que podemos chegar está logo numa primeira análise deste texto: Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” (1 Coríntios 14:32).

Observe que espíritos no plural já nos mostra que Paulo não está dizendo aqui que o Espírito Santo (singular) se sujeita ao controle humano.

Além disso, as traduções no português sempre trazem uma diferenciação quando o texto fala do “Espírito” (Santo), grafando a primeira letra em maiúscula e quando fala do “espírito” (do ser humano), grafando a primeira letra em minúscula.

Isso nos leva a perceber claramente que “os espíritos dos profetas” não se trata do Espírito Santo.

O que significa o espírito é sujeito ao profeta?

(2) Agora cabe a nós entendermos o que Paulo quis dizer com “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas”. Vamos ao contexto: a orientação de Paulo começa com o problema do uso do dom de línguas ali naquela igreja:

“No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete” (1 Coríntios 14:27).

Paulo percebe um problema sério ali e coloca regras para o uso desse dom naquela igreja.

(3) Mas para Paulo não bastava que houvesse apenas ordem no culto ali naquela igreja, ele desejava que as pessoas compreendessem que o uso dos dons de Deus deveria ser feito de forma racional e intencional pela pessoa, ao ponto dela saber que se o exercício de um dom estivesse fora das regras estabelecidas e não estivesse edificando, ela deveria se calar:

“Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Coríntios 14:28).

(4) Ele continua exemplificando essa questão do controle e organização no exercício dos dons: “Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro” (1 Coríntios 14:30).

Note que quem tivesse alguma palavra para dar a igreja deveria fazer com controle e em um ambiente ordeiro. Ou seja, a pessoa tinha todo o controle do uso de seu dom.

Paulo trabalha esse tema claramente em oposição a ideias pagãs [5] que pregavam que as pessoas eram possuídas em tamanho êxtase no exercício de algum dom espiritual que ela saia de si mesma, ficando quase que descontrolada.

(5) Dentro desse contexto todo é que Paulo arremata explicando que “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas”, ou seja, ele está dizendo algo como “vocês têm o controle sobre vocês mesmos e sobre os dons que vocês têm, sobre o que pretendem fazer, por isso, fazer cultos confusos, bagunçados e totalmente difíceis de entender, com o pensamento de que é um dom espiritual incontrolável em ação, não é algo aceitável”.

E por que não era aceitável? “porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos” (1 Coríntios 14:33).  O culto deveria ser algo compreensível, onde as pessoas sabiam o que estava ocorrendo e, dessa forma, conseguissem ser abençoadas, participando de forma ordeira e de acordo com as regras que Deus estabelece em Sua palavra.

(6) Assim, fechamos essa analise com a clareza de que Deus age de forma extraordinária através de Seus servos, porém, essa ação (dos servos) deve sempre seguir o que a Palavra ensina. Qualquer exercício de dom está sob o controle do portador do dom (espírito do profeta).

Exageros e carnalidades que possam contaminar o exercício correto de um dom devem ser rejeitados, pois, não serão edificantes para a obra do Senhor.