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Quaresma: Onde está na Bíblia? Os evangélicos devem participar dela?

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Você pergunta: Eu me converti faz uns três anos e estou aprendendo aos poucos os ensinos bíblicos. Uma coisa que eu nunca havia pensado, e que esse ano depois do carnaval me chamou a atenção, é a respeito da quaresma. Eu não entendo muito bem o significado dela. Como Evangélico, eu devo participar? Existe alguma relato na Bíblia para participar da quaresma?

Caro leitor, todos os anos após o carnaval é muito comum ouvirmos falar muito da quaresma. Muitas pessoas ficam confusas sobre o que ela é e se existe alguma ordem bíblica para os cristãos participarem ou não. No estudo de hoje vamos esclarecer essas questões:

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O que significa quaresma na Bíblia?

(1) A palavra quaresma significa “quadragésima” e nos remete a um período de quarenta dias. O tempo da quaresma vai da quarta-feira de cinzas até um domingo antes da páscoa, o domingo de ramos.

A prática da quaresma é predominantemente católica [3], apesar de que alguns cristãos de outras religiões também observam esse período.

Dentro da doutrina católica esse período de quarenta dias serve, dentre outras coisas, para que o fiel faça jejuns (alguns fazem jejum de carne e de derivados de seres vivos como leite, ovos, etc.) O mais comum é o jejum de carne vermelha.

São dias tidos como dias penitenciais, ou seja, dias em que deve se penitenciar a si mesmo com o objetivo de alcançar o perdão dos pecados e se aproximar de Deus.

Leia também: 7 dicas para fazer um jejum que agrada a Deus [4]

(2) Não temos na Bíblia qualquer menção a respeito da quaresma. Alguns elementos que existem nela como jejum, como buscar vencer o pecado, como buscar a face de Deus de forma especial são bíblicos.

Porém, o fato de essas coisas serem feitas apenas em um período do ano pode nos levar a pensar que os meros rituais são suficientes para agradarmos a Deus, o que não é uma verdade.

Quanto a isso, relembro as palavras do Senhor pelo profeta Isaías:

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (Isaías 1:13).

(3) O início desse período de quaresma na quarta-feira de cinzas (pós carnaval) ainda traz a muitas pessoas a ideia de que após se entregarem aos pecados no carnaval e no resto do ano, agora irão fazer jejuns e rituais para se purificarem.

Porém, logo após esse período de quaresma, voltam a mesma vida de pecado e desobediência a Deus, o que faz com que esses rituais sejam meros rituais vazios feitos ano após ano, e que não são recebidos por Deus com alegria, pois não brotam de um coração realmente comprometido com o Senhor.

Leia também: 5 motivos graves que levam Deus a detestar o carnaval [6]

Evangélico pode participar da quaresma?

(4) Muitos evangélicos têm dúvidas se devem participar da quaresma. Em minha opinião, na forma como a quaresma é apresentada, o servo de Deus não deve participar dela.

Reconciliar-se com Deus, jejuar, refletir sobre a vida, deixar os pecados, devem ser atitudes que devem nos acompanhar todos os dias e não em apenas alguns dias especiais:

“Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1:2).

(5) Além disso, um dos objetivos da quaresma é se penitenciar [7] com o objetivo de receber o perdão [8]. Esse conceito não é bíblico, pois somente através do sacrifício de Cristo, (que já foi feito), é que podemos ser perdoados, mediante o arrependimento sincero e não usando as penitências como algo necessário ao perdão:

“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:12).

Isso significa que penitências, sejam quais forem, não têm o poder de dar perdão a ninguém. Somente o arrependimento sincero pode nos reconciliar com Deus (1 João 1:9).

(6) Infelizmente, a nossa cultura, de forma profana, tem estabelecido que as pessoas possam se “liberar” para realizar todas as suas fantasias pecaminosas nas festas profanas e depois, por meio de um ritual de quarenta dias, se purificar dos erros cometidos.

Esse tipo de pensamento fere os princípios bíblicos e não deve estar no pensamento dos servos de Deus, pois é uma zombaria ao Senhor:

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

(6) Dessa forma, concluímos que o cristão evangélico não deve participar da quaresma na forma de rituais em que ela é apresentada, mas não fará mal se usar essa época que antecede a páscoa [9] para se dedicar de forma especial a Deus, a fim de se aproximar mais do Pai, ler a Bíblia, jejuar, meditar mais na palavra do Senhor, refletir no sacrifício que Cristo fez na cruz e, claro, ter também foco na ajuda ao próximo e na missão de evangelização que Deus deu a cada um de nós.