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A lei de Gérson, Jacó e os crentes da modernidade

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Para quem não conhece, a tal da Lei de Gérson, foi originada em 1976, em uma campanha publicitária para uma marca de cigarros, onde o meia armador da Seleção Brasileira de Futebol, Gérson, aparecia no vídeo dizendo a famosa frase: “Gosto de levar vantagem em tudo. Leve vantagem você também”. A frase logo virou sinônimo do famoso jeitinho brasileiro de se sair bem de qualquer situação, mesmo que seja necessário passar alguém para trás ou empregar métodos não tão éticos para tal.

A lei de Gérson, Jacó e os crentes da modernidade [2]

Toda essa questão me lembra de um personagem bíblico, que também gostava de levar vantagem em tudo. Para se ter uma ideia ele tentou levar vantagem até em cima de Deus. O nome dele era Jacó. Seu nome já indica muito sobre ele, pois significa “enganador”.

Dentre as várias atitudes dele para levar vantagem de alguma forma, creio que a mais forte delas, e a que nos mostra mais a respeito de seu caráter duvidoso, é a que ele propõe a Deus:

“Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” (Gênesis 28.20-22)

Algumas coisas chamam a atenção a respeito do voto de Jacó a Deus:

(1) Se Deus fizesse tudo que ele queria, da forma como ele queria, então, Deus teria a honra de ser o Deus de Jacó e ainda ganharia uma “casa” futuramente;

(2) Se Deus desse sucesso a ele, todas as coisas materiais que quisesse e precisasse, ele seria dizimista. Deus receberia dele o seu dízimo;

(3) Por inferição entendemos que se Deus não fizesse essas coisas, Jacó estaria livre de seu voto e, quem sabe, poderia arrumar outro deus que desse a ele tudo que ele queria e da forma como queria.

Interessante como Gérson e Jacó representam muito bem a forma como alguns crentes da modernidade têm encarado as coisas de Deus e o relacionamento com Deus.

Para o jogador Gérson, levar vantagem em tudo era a regra de ouro da vida. Nada diferente daqueles crentes que procuram Deus apenas em busca de vantagens para suas vidas. Que pulam de igreja em igreja buscando um deus que dê a eles a tão sonhada vantagem em tudo. Se uma vantagem maior aparece na igreja “x”, logo estão nela. Se aparece na igreja “y”, abandonam a igreja “x” e vão para a “y”, afinal, a regra é levar alguma vantagem sempre maior. Em suas vidas cotidianas essa regra também é regra.

Para Jacó, o ter vantagens vinha antes do relacionamento com Deus. Se Deus desse, se Deus fizesse, se Deus cuidasse, se Deus realizasse da forma como ele queria, então, Deus teria um servo, caso contrário, não! Muito parecido com aqueles que vão atrás de Deus em busca de benefícios materiais de todo tipo e não em busca do próprio Deus.

Esse tipo de comportamento não agrada a Deus. Nem o comportamento de Gérson, nem de Jacó, nem de alguns crentes de nossa época.

A história de Jacó mostra que Deus não se agradou do seu comportamento. O ápice da mudança que Deus operou nele aconteceu quando Deus muda seu nome de Jacó (enganador) para Israel (Deus prevalece) em Gn 32.28.

Por isso, não seja um crente Gérson, nem um crente Jacó. Seja um crente transformado e moldado à vontade de Deus, levando ou não vantagem nas situações.