Explicando as parábolas de Jesus: A parábola das dez virgens

Postado por Presbítero André Sanchez, em Explicando as parábolas de Jesus | Imprimir
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Dentre as parábolas contadas por Jesus, a parábola das dez virgens talvez seja uma das que mais confunde as pessoas, pois a interpretação dela exige um pouco de conhecimento da cultura judaica com relação a casamentos para uma boa compreensão. Mas hoje iremos compreender de forma detalhada.

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Onde está a parábola das dez virgens?

Essa parábola está em Mateus 25:1-13. Essa história contada por Jesus está inserida em um contexto importante a ser considerado. Jesus está respondendo a uma pergunta feita pelos discípulos em Mateus 24:3:

“No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”.

Nessa parábola das dez virgens Jesus foca na resposta da segunda parte da pergunta dos discípulos, que é  respeito da volta Dele.

Resumo da parábola das dez virgens

O personagem principal desta parábola é o noivo. Ele está às vésperas de seu casamento e se aprontando para a realização de todos os rituais que geralmente eram feitos em um casamento judaico.

Dez moças virgens aguardam a chegada desse noivo, cinco delas são consideradas prudentes, pois estavam com suas lamparinas e com azeite suficiente para elas e ainda uma reserva.

As outras cinco são imprudentes, pois estava despreparadas para a chegada do noivo, ao não levar azeite para suas lâmpadas. O noivo demora a chegar e chega em um horário pouco usual (à meia-noite).

As cinco prudentes, com seu azeite e lamparinas acesas, seguem o noivo para a festa de casamento. As outras cinco, imprudentes, tentam achar azeite, mas não conseguem. Mais tarde chegam à festa, mas não são recebidas pelo noivo, ficando de fora.

Lições da parábola das dez virgens

(1) Não estamos diante de um casamento polígamo

Muitos se confundem achando que as dez virgens são noivas desse noivo. Essa não é a realidade dessa parábola. Para entender isso, é importante entender que no casamento judaico, temos geralmente três estágios:

O primeiro é o compromisso, geralmente um acordo feito pelos pais do menino e da menina, prometendo um ao outro.

Segundo, temos o noivado, onde o casal se compromete em uma festa realizada geralmente na casa da noiva, diante de testemunhas, onde a noiva recebe presentes como sinal do comprometimento.

Terceiro, vem o casamento. O noivo saí com seus amigos em cortejo até a casa do pai; ali está a noiva, que é levada a casa de seus pais, onde se realiza a festa do casamento. É bem provável que Jesus esteja usando esse último estágio em sua parábola.

As dez virgens podiam ser damas de honra da noiva, ou amigas dela e do noivo que iriam em cortejo com o noivo até a festa do casamento. A ideia de um casamento de um noivo com dez moças não faz sentido, já que o noivo rejeita cinco delas, o que é impensável nas tradições do casamento judaico.

(2) O noivo vem em hora improvável

Sabemos que esse noivo representa Jesus Cristo. O texto mostra o noivo chegando em um horário improvável para um casamento: “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!” (Mateus 25:6).

Jesus demonstra aqui que Sua vinda será repentina, em momento que não se espera, ou seja, ele demonstra que estar vigilantes é um dever dos servos prudentes. A fé de que o noivo virá, a vigilância e o zelo são elementos importantes para que estejamos preparados para a vinda do noivo.

(3) As dez virgens representam a igreja com os salvos e não salvos

As dez virgens da parábola são figura clara da igreja visível como um todo, que parece conter 100% de pessoas que realmente amam a Deus, mas que, na verdade, não contém. A vinda no noivo revelará quem são os prudentes (salvos) e quem são os imprudentes (não salvos).

(4) Não haverá segunda oportunidade após a vinda do noivo

Muitos acreditam que Deus, no final, irá salvar a todos, que todos entrarão em sua “festa” de salvação. Mas essa parábola demonstra que somente aqueles de fato “prudentes” e que estão preparados de verdade para se encontrar com o noivo entrarão no céu.

Os imprudentes não terão segunda oportunidade: “Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mateus 25:11-12).

Por mais que as cinco virgens imprudentes, agora que viram que o noivo realmente veio, buscassem comprar azeite de última hora (o que era improvável, pois era meia-noite), já era tarde demais. Após a vinda do noivo a oportunidade de entrar na festa acaba!

(5) A parábola das dez virgens ensina-nos a nos preparar agora

Quando será nosso encontro com o noivo para irmos com ele à festa? Muitos gostariam de saber essa data para, então, se preparar. Mas essa parábola mostra que o dia de preparação é hoje.

Não podemos deixar para amanhã, pois poderemos, no dia de amanhã, estar “sem azeite”.

Por isso, aqueles que ainda não tem certeza de sua salvação e não entregaram seus corações a Jesus Cristo, precisam atentar para o recado do mestre que finaliza a parábola: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mateus 25:13)

Jesus finaliza a parábola das dez virgens não respondendo de forma precisa ao que os discípulos queriam saber. Os discípulos queriam saber o “quando” seria a vinda de Cristo e o final dos tempos. Jesus preferiu mostrar que Ele viria, que Sua vinda era certa, que a “festa” já estava organizada, ainda que parecesse tarde.

Jesus, o noivo, queria que Seus servos estivessem vigilantes e alertas, pois o dia e hora não será de conhecimento de nenhum de nós, por isso, estar preparados é fundamental!

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