O que Jesus quis dizer com: não jogueis pérolas aos porcos?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir
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Você Pergunta: Quando Jesus manda os discípulos não darem pérolas aos porcos, isso quer dizer que não devemos ficar pregando a Palavra de Deus sempre para as mesmas pessoas? Ou seja, uma vez que falamos de Jesus, se a pessoa rejeitar, devemos ir embora? Seria essa a interpretação correta?

Caro leitor, o texto em que está presente essa expressão interessante de Jesus é este: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mateus 7:6)

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O que quer dizer não lanceis ante aos porcos as vossas pérolas

(1) Antes de tudo, precisamos observar que esse texto esta dentro do conhecido “sermão do monte”, que foi proferido por Jesus aos seus discípulos. “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:…” (Mateus 5:1-2).

Ou seja, ele falou a discípulos. O contexto aqui é sobre julgamentos hipócritas: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1). Jesus estava alertando sobre ter cuidado com o tipo de julgamento que podemos fazer com as pessoas, porém, não proíbe todo tipo de julgamento. Precisaremos julgar para saber quem são os “cães” e “porcos” citados!

Feita essa observação do “para quem” Jesus disse, agora responderemos a seguinte questão: o que os discípulos de Jesus teriam em sua posse que era “santo” e que era uma “pérola”?

(2) Certamente todas as evidências a respeito do reino de Deus, tudo aquilo que Deus mostrou a eles sobre Jesus Cristo!

Os discípulos de Jesus herdam Dele a “pérola” chamada evangelho, que é a palavra de salvação, a boa notícia, a demonstração do poder e do amor de Deus através de prodígios e da exposição da Palavra. Essa é a pérola santa dada por Deus aos Seus discípulos.

Estaria, então, Jesus orientando a seus discípulos o não compartilhar dessa “pérola” com as outras pessoas, já que aqueles que estão distantes de Deus simplesmente rejeitam o Evangelho? Evidentemente, não!

(3) Observe que a ordem para “não dar o que é santo” e “não jogar as pérolas” se refere e indica dois personagens: os cães e os porcos.

Cães e porcos eram animais considerados imundos para os judeus! E muitas vezes usados como forma figurada para falsos mestres e pecadores rebeldes!

O texto mostra que esse tipo de “pessoa” pisa no que é santo e dilacera os que apresentam a pérola, resistindo ferozmente: “para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mateus 7:6)

(4) Jesus fala aqui daqueles que resistem e zombam de forma demoníaca das pérolas santas que os discípulos portam e buscam compartilhar. Os discípulos não devem perder seu tempo com esse tipo de pessoa que mostra claramente que despreza e rejeita veementemente tudo que vem de Deus.

Em uma de suas instruções aos doze apóstolos, Jesus lhes manda: “Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.” (Mateus 10:14)

Em um dos encontros de Jesus com os fariseus, Jesus declara aos seus discípulos: “Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” (Mateus 15:14)

Da mesma forma, Paulo também aplicou esse princípio: “Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus. Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios.” (Atos 18:5-6)

Em sua orientação a Tito, Paulo também aplica esse princípio de buscar sabedoria ao levar as nossas pérolas a certos tipos de pessoas: “Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada” (Tito 3:10-11)

(5) Assim, fica evidente que não há uma proibição de Jesus de que preguemos e testemunhemos a palavra a todos, mas que, observando esse tipo de resistência blasfema e irreverente diante das pérolas de Deus, não desperdicemos aquilo que temos de mais precioso.

O discípulo precisa usar de sensibilidade para perceber quando suas pérolas estão sendo pisadas e sair de cena buscando novas oportunidades.

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